Texto 1
Meu nome e Tereza tenho 33 anos, sou uma co-dependente em recuperação, sou casada com um dependente químico, tenho 02 filhos e uma enteada, moro na cidade do Rio de Janeiro capital, estou com meu adicto há 11 anos e só descobri a doença dele há 06 anos, de lá pra cá aconteceu inúmeros problemas, como várias recaídas, sumiços, mentiras, insanidades, internação, traição, manipulações, até que veio a vontade dele ser recuperar e ele ingressou seriamente há oito meses e meio no N.A, “Depois que meu marido começou a frequentar o grupo dele, achei que estava mais do que na hora de me cuidar, afinal sou uma co-dependente. Agora vivo um dia de cada vez. O hoje é o mais importante. Em 24/03/2011 ingressei no Amor Exigente. Estou buscando minha recuperação... Estou concluindo um curso de cabeleireira e quero montar o meu próprio salão. Estou tranquila e voltei a sorrir com vontade. Faço a oração da serenidade todos os dias. Só por hoje decidir buscar a minha recuperação e estou muito feliz por nossa família esta bem e o meu amado esta se recuperando a cada dia, eu o amo muito e acredito no amor. É preciso arte para amar... A arte de amar não é para qualquer um... Precisa saber compreender, perdoar, respeitar, doar-se, enfim... AMAR!"
Texto 2
Algumas pessoas recorrem às drogas para tentar resolver dificuldades afetivas, familiares e sociais. Desta forma, têm sensações de prazer e poder. A dependência faz parte do ser humano, mas é possível evoluir para a independência e autonomia relativas. Alguns indivíduos, entretanto, não conseguem esta autonomia.
O uso continuado de drogas altera o equilíbrio do organismo, que se adapta à presença da substância química. Os usuários tendem a aumentar as doses para manter o seu efeito. Quando a dependência atinge estágio avançado, a ausência da droga causa vários problemas ao organismo do usuário, podendo leva - lo até a morte.
Os usuários são classificados em quatro categorias: experimentador, usuário ocasional, habitual e dependente.
A prevenção ao abuso de drogas é de responsabilidade de todos: pais, professores, empresários, líderes comunitários, sindicatos, igrejas e autoridades.
Informações claras e objetivas, desprovidas de falsos sentimentos ou sensacionalismo desdramatizam o problema das drogas. Elas aumentam a vigilância e diminuem os preconceitos com relação aos usuários.
A prevenção deve ir além da informação. Precisa visar o bem - estar individual, familiar e social de todos, através de ações educativas abrangentes.
Texto 3
O que o governo poderia fazer e não faz é ajudar as famílias, criando e estimulando centros de auto–ajuda e clínicas com profissionais para dar apoio, amparando as famílias carentes de dependentes químicos, custeando parcialmente com diárias as entidades, caso o dependente decida por ser tratado. Em suma o que o governo de fato precisa fazer é assumir o tratamento daqueles que buscam, não fazendo apenas demagogia com um caso tão sério de saúde pública como são as drogas.
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