Hoje, um palestrante motivacional "gabaritado" no assunto, formado em administração de empresas, certificado como Master Practitioner em Programação Neurolinguística, formado em Coach, consultor, conferencista, diretor do Instituto Qualivida e Coordenador e conselheiro da Ong Vida Viva e é membro do Colegiado do Conselho do Conen (Conselho de Política Sobre Drogas do DF). Em seu hall de clientes, tem uma longa lista de clientes atendidos tais como: Microlins, Nipponflex, TAM, Coca-Cola, MRV Construtora e muitas outras.
Eu poderia passar o dia escrevendo sobre o trabalho dessa pessoa, sobre as suas palestras, seus seminários, mas, a história tem que continuar e como comecei ela ao contrário, preciso continuar contando para que entendam a vida desse rapaz.
Hoje, ele vive bem, tem uma família bem estruturada e tem o conforto pelo qual batalhou para ter, mas, a sua vida nem sempre foi assim, abaixo vocês vão conhecer o outro lado dessa história.
O Crack estava destruindo a minha vida, eu vou contar como foi.
Com nove anos de idade comecei a trabalhar como engraxate na Rodoviária de Brasília. Estudava pela manhã e não via a hora de ir engraxar à tarde. Quando era época de férias, engraxava o dia inteiro, era muito divertido. À época de natal, fazia uma caixinha de presente para pedir uma ajuda. Tive uma infância difícil, mas divertida. Meu pai era pedreiro, epilético e alcoólatra, minha mãe era empregada doméstica, uma fonte de sensibilidade, afetiva, dócil, amável; eles tiveram enormes dificuldades financeiras para criar seis filhos.
Aos onze meu pai me deu a minha primeira dose de pinga onde tb virei alcoólatra e com treze anos, meu pai morreu em um bar, apunhalado por causa de uma dose de pinga. A situação, que já era difícil, ficou mais complicada ainda. Deixei de engraxar e comecei a trabalhar como office-boy. Com quatorze anos, me apaixonei e casei-me com Miriã. jovem, morena do tipo índia, cabelos longos, bela, linda e maravilhosa, ela tinha apenas 13 anos e muitos sonhos.
Com quinze anos comecei a fumar maconha e cocaína as dezessete estava viciado em merla(Pasta da cocaína).Aos vinte anos, tive minha filha. Nessa época, já trabalhava em uma empresa de engenharia como auxiliar administrativo ganhava aproximadamente um salário mínimo por mês, porém, não dava para pagar o aluguel de um barraco de dois cômodos e sustentar minha filha. Pegava um minhocão (dois ônibus em um) lotado e sempre ia em pé, numa viagem de 46 km de Planaltina à Brasília, todos os dias, de segunda à sexta-feira. Aos 28 estava fumando a minha primeira pedra da Morte o Crack.
Rapidamente já estava viciado.
Com quinze anos comecei a fumar maconha e cocaína as dezessete estava viciado em merla(Pasta da cocaína).Aos vinte anos, tive minha filha. Nessa época, já trabalhava em uma empresa de engenharia como auxiliar administrativo ganhava aproximadamente um salário mínimo por mês, porém, não dava para pagar o aluguel de um barraco de dois cômodos e sustentar minha filha. Pegava um minhocão (dois ônibus em um) lotado e sempre ia em pé, numa viagem de 46 km de Planaltina à Brasília, todos os dias, de segunda à sexta-feira. Aos 28 estava fumando a minha primeira pedra da Morte o Crack.
Rapidamente já estava viciado.
Com cinco anos na empresa, já sustentava mais um filho, que tinha acabado de nascer, no entanto, meu salário, até então, era mais ou menos o mesmo, além de paga alugueu, estava devendo para dois traficantes e comecei a me desesperar; logo comecei a beber, a me fumar o Crack cada fez mais, brigando com minha esposa constantemente, reclamando da vida, me subestimando: “eu não presto, sou um fracasso, sou um perdedor, nasci para sofrer, etc.”. Quando, subitamente, dei por mim, estava dentro de uma prisão em Belo Horizonte, preso por extorsão, condenado a quatro anos e meio de reclusão e longe da minha família.
Aconteceu da seguinte forma, eu prestava serviços para a Receita Federal, em Brasília, por meio de uma empresa de engenharia. Certo dia, recebi uma ligação de um industrial de Belo Horizonte, denunciando o seu próprio irmão por sonegação de impostos. Segundo ele, seu irmão tinha sonegado aproximadamente três milhões de reais. Tratei de anotar a denúncia, nome completo, nome da empresa, etc. e, após isso, liguei para um amigo meu para que me ajudasse a elaborar uma estratégia que pudesse ser capaz de nos beneficiar com a informação. Meu amigo ligou para o denunciado dizendo que era funcionário da Receita Federal, que já estava sabendo do esquema de sonegação das suas fábricas de tecidos, sabendo inclusive dos valores, que chegavam a três milhões de reais e que tinha provas concretas do esquema de sonegação. Começamos a extorsão e a princípio, ele confirmou e estava disposto a pagar um resgate de cem mil reais pelas informações. Não aceitamos, queríamos trezentos mil e ele pediu dois dias para levantar o dinheiro, que não tinha em caixa no momento. Passados os dois dias, o empresário já tinha arrumado o dinheiro. Confessei ao meu amigo que não ia buscar o dinheiro e que se ele quisesse ir buscar, eu ficaria com cem mil, enquanto ele ficaria com duzentos mil. No mesmo dia, ele pegou um avião e viajou para Belo Horizonte.
Chegando ao aeroporto de Belo Horizonte encontrou-se com o industrial sonegador e foram para um escritório no centro de Belo Horizonte. Quando estava já dentro do escritório, o sonegador colocou uma pasta com os trezentos mil reais sobre a mesa e enquanto meu amigo conferia o dinheiro, chegaram os policias do Departamento de Operações Especiais, dando voz de prisão a ele, que foi encaminhado para o Doesp (Departamento de Operações Especiais), onde foi torturado com choque elétrico até me denunciar como participante ativo no caso.
Os policiais viajaram para Brasília a minha captura. Às 8:00 horas da manhã, eu chegava ao meu trabalho, na Receita Federal, quando os policias do DoespDoesp. Quando o avião estava passando pelo Rio São Francisco, voando a uma baixa altitude, em um momento em que os policiais estavam todos dormindo, passou-me por minha cabeça negativa a vontade de pular sobre o piloto e jogar o avião para o rio. Graças a Deus, não fiz aquilo, pois estava algemado e possivelmente teria morrido. Ao chegarmos no aeroporto de Belo Horizonte, saímos pela portaria principal, onde todas as pessoas olhavam-me algemado como se eu fosse um bandido perigoso, como se eu fosse como o Fernandinho Beira-Mar. Às 16:00 horas, chegamos no Doesp, onde fui colocado numa cela com mais quatro presos, dois seguestradores do paraná e dois assaltante de banco e traficando do comando Vermelho do Rio de Janeiro tinha um dos presos que tinha 151 homicídios.
Recebi um bilhete do meu amigo, que dizia ter sido torturado com choque elétrico durante 8 horas e que por isso tinha me denunciado. Pediu para eu falar toda a verdade, caso contrário, seria torturado da mesma forma que ele.
Na manhã seguinte, fui para a “sala do pau” (sala de interrogatório forçado), onde contei toda a verdade, sem que eles precisassem me torturar.
Foi neste momento que minha vida realmente começou a mudar. Na primeira semana, um dos presos que estava na mesma cela que eu, emprestou-me um livro (O Poder Sem Limite, de Anthony Robbins). Comecei a ler o livro, que era sobre Programação Neurolingüística, e fiquei maravilhado. É um livro que renova os pensamentos para se ter vida positiva no lar, no trabalho, nos estudos, nas amizades. Para se ter vida de progresso e real sucesso, purificando os pensamentos, os sentimentos, em direção a um amor melhor, mais elevado e nobre. Minha mãe também presenteou-me com a Bíblia, que confortou o meu coração. Encontrei naquelas palavras afeto, sabedoria, humildade e, com muita alegria, aceitei Jesus. O muro que tinha sete metros, mas que parecia cinqüenta, começou a cair, a prisão espiritual em que me encontrava começou a ser aberta. Aquele muro de sete metros não representava mais nada para mim.
"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei."
Chegando ao aeroporto de Belo Horizonte encontrou-se com o industrial sonegador e foram para um escritório no centro de Belo Horizonte. Quando estava já dentro do escritório, o sonegador colocou uma pasta com os trezentos mil reais sobre a mesa e enquanto meu amigo conferia o dinheiro, chegaram os policias do Departamento de Operações Especiais, dando voz de prisão a ele, que foi encaminhado para o Doesp (Departamento de Operações Especiais), onde foi torturado com choque elétrico até me denunciar como participante ativo no caso.
Os policiais viajaram para Brasília a minha captura. Às 8:00 horas da manhã, eu chegava ao meu trabalho, na Receita Federal, quando os policias do DoespDoesp. Quando o avião estava passando pelo Rio São Francisco, voando a uma baixa altitude, em um momento em que os policiais estavam todos dormindo, passou-me por minha cabeça negativa a vontade de pular sobre o piloto e jogar o avião para o rio. Graças a Deus, não fiz aquilo, pois estava algemado e possivelmente teria morrido. Ao chegarmos no aeroporto de Belo Horizonte, saímos pela portaria principal, onde todas as pessoas olhavam-me algemado como se eu fosse um bandido perigoso, como se eu fosse como o Fernandinho Beira-Mar. Às 16:00 horas, chegamos no Doesp, onde fui colocado numa cela com mais quatro presos, dois seguestradores do paraná e dois assaltante de banco e traficando do comando Vermelho do Rio de Janeiro tinha um dos presos que tinha 151 homicídios.
Recebi um bilhete do meu amigo, que dizia ter sido torturado com choque elétrico durante 8 horas e que por isso tinha me denunciado. Pediu para eu falar toda a verdade, caso contrário, seria torturado da mesma forma que ele.
Na manhã seguinte, fui para a “sala do pau” (sala de interrogatório forçado), onde contei toda a verdade, sem que eles precisassem me torturar.
Foi neste momento que minha vida realmente começou a mudar. Na primeira semana, um dos presos que estava na mesma cela que eu, emprestou-me um livro (O Poder Sem Limite, de Anthony Robbins). Comecei a ler o livro, que era sobre Programação Neurolingüística, e fiquei maravilhado. É um livro que renova os pensamentos para se ter vida positiva no lar, no trabalho, nos estudos, nas amizades. Para se ter vida de progresso e real sucesso, purificando os pensamentos, os sentimentos, em direção a um amor melhor, mais elevado e nobre. Minha mãe também presenteou-me com a Bíblia, que confortou o meu coração. Encontrei naquelas palavras afeto, sabedoria, humildade e, com muita alegria, aceitei Jesus. O muro que tinha sete metros, mas que parecia cinqüenta, começou a cair, a prisão espiritual em que me encontrava começou a ser aberta. Aquele muro de sete metros não representava mais nada para mim.
"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei."
Mt 11, 28
Muitas vezes, é preciso grande desilusão, grande fracasso, um grande romance desfeito na vida do negativo, para que ele saia do negativismo rumo a uma vida mais rica e positiva. Somente grandes acontecimentos em nossas vidas têm o poder de renovar nossos sonhos, pensamentos e purificar nossos sentimentos.
Nessas quedas doloridas e cruéis é que meditamos na solidão de um silêncio renovador e purificador, nos tornando fortes, sem violência, sem medo, com paciência e perseverança, para que nos ergamos felizes novamente, prontos para agir e vencer.Em Provérbio 23.7 diz assim o que você imagina na sua alma assim é este é o verdadeiro segredo.
E foi assim, mudando o meu pensamento, que saí da prisão depois de um ano e quatro meses de reclusão, amigo de todos os detentos e também de todos os policiais, carcereiros e delegados que ali trabalhavam. Hoje, levo uma vida maravilhosa, próspera e cheia de sucesso. Ministrando palestra de motivação em vários estados tb faço parte do Conen-DF Conselho de Politica Sobre Drogas do DF. Tenho uma bela casa, um Ecosport e um Corolla os carros dos meus sonhos, e agora levo a vida com um novo significado e propósito, ao lado de Jesus, da minha amada esposa e dos meus três filhos. Crack Nem Pensar.
Comece a tecer e Deus lhe mandará a linha. Provérbio alemão
Depois que saí da prisão, tomei a decisão que alterou minha vida para sempre. Decidi mudar vigorosamente todos os aspectos da minha vida. Decidi que nunca mais me conformaria com menos que eu pudesse ser, de forma moral, legal e ética. Decidi não mais ingerir bebida alcoólica e associei-me ao grupo Alcoólicos Anônimos (A.A.).
Uma vida de sucesso pode ser construída por toda e qualquer pessoa, independentemente da situação em que se encontra agora, contudo, para se avançar na direção do sucesso, é necessária uma tomada de decisão, além de um processo de esforço contínuo que envolva coragem, determinação, ousadia e mudança de atitude.
Uma vida de sucesso pode ser construída por toda e qualquer pessoa, independentemente da situação em que se encontra agora, contudo, para se avançar na direção do sucesso, é necessária uma tomada de decisão, além de um processo de esforço contínuo que envolva coragem, determinação, ousadia e mudança de atitude.
É caro leitores, para esse post não ficar longo demais, vou encerrar por aqui, mas, em breve farei um post com algumas passagens e aprendizados do Edilson Silva.
Apenas reflitam, há sempre dois caminhos a seguir e mesmo quando decidir seguir o B ao invés do A, chegará um momento em que você terá novamente dois caminhos e cabe a você decidir se vai querer continuar no B ou mudar de caminho!!!
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Pode crê!
ResponderExcluirMe identifico pra cara...
Trouxe-me recordações tristes de minha ativa....
Mas, só por hoje, funcionaaaaaaaa!
TAMUJUNTU.
Funciona sim né Júnior, você, o Edilson e muitos outros companheiros do blog são provas viva de que funciona!!!SPH!!!
ResponderExcluirTAMUJUNTU SIM!!!!
Abraços, bom vê-lo por aqui!
Caramba, eu trabalho no mesmo órgão que ele, já o vi, e não sabia de sua história...
ResponderExcluirA rodoviária de Brasília é muito triste, muitas, muitas crianças vítimas do crack.
Linda história de superação e vitória!
Verdade Poly, ele tb é de Brasília, mas nunca imaginei que você saberia quem é, que bacana!
ResponderExcluirPois é, acredito que quem o vê hoje, não imagina nada disso não é mesmo, ele deu uma volta de 360 graus.
Beijos