quarta-feira, 27 de julho de 2011

Promoção - Textos escritos por Ana Gabriela

TEXTO 1

A minha experiência com as drogas começou, na minha adolescência, quando me ofereceram pela primeira vez maconha, e talvez a minha história possa chocar muita gente, afinal eu namoro um dependente químico, e hoje abomino as drogas.

Bom, vamos partir do princípio, de como era a vida de Ana Gabriela. Eu sempre estudei em boas escolas e freqüentei bons lugares, e como em todos os lugares, as drogas também estavam lá. Minha mãe sempre foi muito rígida nesse contexto, ela chega a ser até preconceituosa com a questão das drogas. Criou-me dentro da igreja católica, e dentro da moral e dos bons costumes.

Mas, quando entramos na adolescência queremos sentir o sabor da aventura e do proibido, nas veias.

Começamos a fumar cigarro escondido no colégio. Que máximo era aquilo, não pelo sabor ou cheiro do cigarro, que sempre odiei, mas pela aventura. Andava com mil cremes, perfumes e balas na bolsa para disfarçar o cheiro.

Não demorou muito, para me oferecerem maconha em uma festinha, e eu provei, não senti nada, mas queria estar na turma, queria ser da galera e não a medrosa.

O álcool era freqüente nesses ambientes, e eu tomava, e gostava da sensação de ficar mais alegrinha e soltinha.

Minha turminha fazia muita festa, com muita bebedeira e drogas. Tinham muito dinheiro, então nada era proibido. Hoje vejo o quão inconseqüente eu fui.  Apesar de me manter no álcool, cigarro e maconha. Tive a sorte de não me viciar em nada, mas poderia ter entrado nessa vida, sim.

Engraçado que dessa galera que eu saia na minha adolescência, hoje em dia nenhum deles se tornou viciado, exceto um amigo advogado que ainda fuma maconha.

Entrei na faculdade aos 16 anos, eu era um ano adiantada. E continuei fumando cigarro e consumindo álcool, nos barzinhos da faculdade. Ainda escondido da minha mãe. Com a maconha nunca mais tive contato, e nunca senti nada de mais com ela.

Mas ai começaram as festa raves. Eu sempre ia e ficava só no álcool. E meus amigos alucinados com balinha (êxtase) e doce (LSD). Me veio a vontade e a curiosidade de provar. Todos falavam que bala era ótima. E em uma dessas raves tomei uma balinha.

E foi uma experiência horrível, sensação de não ter controle sobre você mesma , tive uma ”bad trip”, fiquei pensando na minha mãe, que se eu passasse mal, ou tivesse um ataque cardíaco (pois tenho prolapso na válvula mitral e meu coração estava muito acelerado) ela ia se envergonhar da filha que tinha, enfim mil pensamentos horríveis.

Eu via tudo em “slow motion”  parecia que o mundo estava devagar e só eu acelerada.  Ai minha boca começou a secar, eu tomando água igual uma louca, mas a água não descia pela garganta, nossa horrível. 

Minha mandíbula era um ser independente de mim. E começava a bater sozinha. Meus amigos diziam “coloca um pirulito nessa sua boca, pra você não se machucar”.   Fiquei com medo de quebrar meus dentes e comecei a morder o lábio, que no outro dia estava cheio de feridas.

Só queria que passasse logo o efeito. Aí já de manhãzinha começou a passar e eu só continuava acelerada, mas bem disposta e muito feliz, sensação de muita disposição.

Mas lembrei-me de toda aquele sufoco que passei e nunca mais quis saber de nada disso. O pior era eu olhar pro lado e ver todo mundo louco, ou seja quem ia me prestar socorro se eu precisasse?

Depois disso nunca mais usei nenhum tipo de substância química, continuo tomando minha cervejinha de vez em quando, o cigarro que nunca fui fã, parei também.

Até que conheci meu namorado, que depois de alguns meses me confessou ser dependente químico. Estou na luta por ele, que nesse momento está internado, e tenho certeza absoluta que vai vencer essa guerra.

Hoje, eu sou uma pessoa que odeia as drogas, por todo mal que fizeram ao meu namorado e a tantas outras pessoas. Que poderiam ter feito comigo. Não há nada melhor do que viver saudavelmente. Totalmente de bem com sua mente, corpo e espírito.

TEXTO 2

      A única coisa que podemos fazer para diminuir o impacto das drogas na sociedade é cuidar da nossa família. Ficar atento ao nosso lar, nosso espaço. Pois se cada um cuidar do seu cantinho, então automaticamente o todo se modifica.

 Não adianta pensar grande, temos que começar por nós mesmos. Cada um fazendo a sua parte, podemos sim, ter um mundo melhor e livre das drogas. Eu creio!
"A grandiosa Revolução Humana de uma única pessoa irá um dia impulsionar a mudança total do destino de um país e além disso, será capaz de transformar o destino de toda a humanidade" Sensei Daisaku Ikeda

TEXTO 3

Cabe ao governo investir na educação e na prevenção do uso de drogas. Que deveria se passado nas escolas, desde as séries iniciais. Pois temos que encarar as drogas de frente, não como algo proibido e ignorado. Mas como uma realidade na grande maioria dos lares do País. Educação é a base de tudo e o diálogo a única forma de desmistificar as drogas.

                                                                            Gaby

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