Olá queridos leitores,
Passamos o final de semana todo ouvindo e lendo notícias a respeito da morte da notória cantora Amy Whinehouse, que eu particularmente não era fã de carteirinha mas, admirava a sua voz.
Não vou fazer um post falando sobre a morte ou sobre a dependência dela que já vinha sendo bem explorada pela mídia devido aos recentes acontecimentos que a envolviam, porém, li um artigo de um ator, comediante casado com uma cantora que eu de fato gosto muito e achei interessante postar aqui para vocês.
O Ator é o Russel Brand, conhecido no meio por ser irreverente, talentoso e também por ter tido problemas no passado com drogas, antes de se casar com Katy Perry.
O link para a notícia toda estará mais abaixo, onde explica como o ator e a Amy se conheceram e se tornaram amigos, aqui postarei somente um trecho da frase dele que achei valiosa.
"...Todo viciado, não importa a substância ou o status social da pessoa, compartilha um consistente e óbvio sintoma; eles não estão totalmente presentes quando você fala com eles. Eles se comunicam com você por meio de um quase imperceptível [mas impossível de ignorar] véu. Seja um mendigo viciado, enchendo o saco por causa de 50 p, para uma xícara de chá, ou um executivo cheirado falando sobre seu 'barco de corrida', há uma aura tóxica que impede a comunicação. Eles têm o ar de alguma outra coisa, parece que eles olham através de você, para um lugar em que eles preferiam estar. E, claro, eles estão fazendo isso. A prioridade de qualquer viciado é anestesiar a dor de viver, aliviar a passagem do dia com algum alívio comprado."
"(...) Agora, Amy está morta, assim como muitos outros cujas mortes aos 27 anos foram romantizadas em retrospectiva. Se essa tragédia poderia ser prevenida ou não, agora é irrelevante. Não é possível prevenir agora. Perdemos uma bela e talentosa mulher para essa doença. Nem todos os viciados são talentosos como Amy, ou Kurt ou Jimi ou Janis. Alguns apenas sofrem. Tudo que podemos fazer é mudarmos o modo com que vemos essa condição, não como um crime ou uma afetação romântica, mas como uma doença que vai matar. Precisamos rever o modo com que a sociedade trata os viciados, não como criminosos, mas como pessoas doentes que precisam de cuidados.”
Fonte: http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/famosos/2011/07/24/280484-marido-de-katy-perry-escreve-carta-em-homenagem-a-amy-winehouse
Até onde você iria para ajudar alguém que escolheu o caminho errado em busca da tal felicidade? Em um mundo sofrido, perigoso e doloroso, eu senti na pele a dor de ver alguém querido tomar a decisão errada. Eu carreguei a minha própria nuvem de chuva enquanto decidi caminhar ao lado dele. Eu adoeci sem saber, uma doença tão perigosa quanto à dependência química. Eu me tornei uma codependente. E essa é a minha jornada, uma jornada de lágrimas, promessas, sofrimentos e vitórias.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
A prioridade do dependente é anestesiar a sua dor!
Postado por
GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
às
00:53
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É, Giulli, tenho acompanhado até mesmo piadinhas sobre a morte da Amy, além de muitos julgamentos, mas, ao ver seus vídeos e relatos na TV, o que percebi foi muita tristeza e um enorme vazio em seu olhar, vi uma pessoa muito doente.
ResponderExcluirMeu pai morreu do mesmo mal aos 51 anos, e tantos artistas nacionais e internacionais também. Prova de que a adicção é uma doença realmente fatal, e que causa muita dor!
Beijos.
Pois é Poly, ela estava adoecida por fora e por dentro, ela não soube lidar com suas frustrações, acompanhando os vídeos sobre ela, percebe-se o quanto triste ela era não é mesmo?
ResponderExcluirMais uma vítima desse terrível mal, espero que a sociedade perceba que a adicção é uma doença e que os dependentes precisam de ajuda e não piedade...
Beijos
Só o tempo em que gastamos para escrevermos estes comentários, várias outras Amy não tão famosas, estão sendo vitimadas desta doença da Adicção.
ResponderExcluirEnquanto a mídia volta para o caso Amy Winehouse, no submundo do sistema etá acontecendo tantos outros casos de overdoses que nem mesmo serão diagnosticados como tal, como muitas vezes acontecem. Casos e mais casos de overdose aparecem como, simplesmente, infarto etc e tal, mas não relacionam com o uso abusivo de drogas.
Só este final de semana, enquanto a mídia preocupou-se em mostrar o caso Amy Winehouse, vários anônimos estavam morrendo ou matando nos guetos ou nas mansões.
Enquanto isto, pouquíssimos são os que estão conseguindo manter-se em abstinência, mantendo sua recuperação? Pouquíssimos são os que estão verdadeiramente se importando com a causa. Por isto, meus parabéns a você, Giulli, e meus parabéns à todas estas pessoas que sempre estão aqui te seguindo, bem como as que fazem um trabalho lindo como este seu.
Abração e TAMUJUNTU.
Obrigada Júnior, parabéns a nós, afinal, o trabalho que você realiza é digno de parabéns!
ResponderExcluirPois é, infelizmente, há muitos e muitos adictos nesse exato momento se matando ou matando por causa da sua doença e a mídia apenas mostra o que dá ibope, que é o caso da morte de alguma estrela...
Tamujuntu e juntos somos mais fortes!