quinta-feira, 23 de junho de 2011

Ibogaína - Considerações gerais



Já faz algum tempo que venho pesquisando sobre o uso da Ibogaína no auxílio do tratamento contra a dependência química, na verdade, ouvi a respeito pela primeira vez em um capítulo de um seriado americano que passa na tv paga chamado Lei e Ordem (Law & Order), nesse capítulo, um psiquiatra forense levou um garoto dependente de heroína para uma clínica de reabilitação para receber a aplicação dessa tal ibogaína, pois, segundo ele, ela livraria o garoto da dependência pois, eles precisavam do depoimento desse garoto e então como esperado, o garoto toma a tal ibogaína e fica limpo.

A verdade é que sabemos o quão difícil é para quem está em adicção ativa, tanto para o dependente quanto para a famíla do mesmo, com isso, de tempos em tempos, aparece alguma novidade promissora no tratamento contra as drogas e o alcóol, o tratamento com a ibogaína já vem sido feito há algum tempo, embora não se tenha ainda a total certeza e comprovação científica que funciona.

Bom, algumas pessoas me disseram que funciona de fato, que essa planta/raiz é capaz de inibir a vontade do uso da droga, mesmo a longo prazo. Uma pessoa que conheci atraves do blog, que trabalha com dependência química em um CAPS AD, me disse que ele mesmo conhece pessoas que fizeram uso da ibogaína que estão bem, recuperados, incluive, ele me ajudou com minha pesquisa, me fornecendo alguns sites quue falam a respeito.Vou postar aqui algumas informações que encontrei na internet e abaixo alguns sites de referência, com os prós e contras.

A iboga é um arbusto com uma raiz subterrânea  é composto de várias espécies. A que mais tem interessado no tratamento da dependência química é Tabernanthe iboga, encontrada nos Camarões, Gabão, República Central Africana, Congo, República Democrática do Congo, Angola e Guiné Equatorial. Algumas espécies animais, entre as quais os mandris e os javalis, alimentam-se das raízes da iboga para conseguir efeitos entorpecentes. Imagina-se que os pigmeus descobriram a eboka (iboga) observando o comportamento desses animais. Até hoje, estas populações utilizam a iboga em seus ritos.

Em 1962, Howard Lotsof, um jovem dependente químico de heroína, acabou descobrindo, por acaso, a iboga na África. Após uma viagem astral de 36 horas, relatou que perdeu o desejo de consumir heroína por completo. Em 1983, Lostsof relatou as propriedades antiaditivas da ibogaína e em 1985 obteve quatro patentes nos EUA para o tratamento de dependências de ópio, cocaína, anfetamina, etanol e nicotina. Fundou o International Coalition for Addicts Self Help e desenvolveu o método Endabuse, uma farmacoterapia experimental que faz uso da ibogaíne HCl, a forma solúvel da ibogaína. Através da administração de uma única dose, cujo efeito dura dois dias, haveria uma atenuação severa dos sintomas de abstinência e uma perda do desejo de consumir drogas por um período mais ou menos longo de tempo.
O número de tratamento de dependentes químicos com a ibogaína está crescendo tanto que vem provocando escassez da planta que ainda é produzida de maneira artesanal.

Os efeitos dessa planta ainda estão sendo estudados, mas pesquisas feitas em humanos e animais indicam que a droga age em dois sentidos, por um lado ela age na química cerebral, estimulando a produção da proteína GDNF, que promove a regeneração do tecido nervoso e estimula a criação de conexões neuronais. Isso permitiria que áreas do cérebro relacionadas com a dependência fossem reparadas e estimularia a produção de neurotransmissores responsáveis pela produção do prazer, a serotonina e a dopamina. São essas substâncias que podem explicar o desaparecimento da fissura pela droga relatados por dependentes logo após saída de uma sessão.

Os tratamentos com ibogaína não são autorizados nos Estados Unidos, Reino Unido, França ou Suíça. Mesmo assim, têm sido adotados clandestinamente. No Panamá, a instituição liderada por Lotsof cobra 15 mil dólares; na Itália, o custo é de 2.500 dólares, e, nos EUA, o tratamento varia entre 500 e 2.500 dólares. Em Israel, a iboga está sendo pesquisada para uso no tratamento da síndrome de pós-guerra que afeta os soldados.

Para quem quiser ler mais a repeito, veja os links abaixo:
http://ibogabrasil.wordpress.com/2011/03/11/diretrizes-para-utilizacao-da-iboga-ibogaina/
http://www.saudeeforca.com/tratamento-da-dependncia-qumica-a-iboga-nova-esperana/
http://banzzi.blogspot.com/

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6 comentários:

  1. Parabens pelo blog, muito interessante. Para acrescentar informações, transcrevo texto do blog "Iblogaína", http//:banzzi.blogspot.com

    "Realmente os efeitos são surpreendentes, e, em muitos casos, ocorre uma melhora do quadro de dependência significativa, em apenas 24 horas.

    Como tudo que é diferente, e como tudo que é inovador, existem também em relação à Ibogaína controvérsias e dúvidas, que tem origem na desinformação e no preconceito, e algumas vezes também em interesses econômicos. É interessante o fato de que a maioria das pessoas que é contra esse tratamento, não sabe absolutamente nada a respeito, mesmo alguns sendo renomados profissionais da área. É o estilo “não li e não gostei”.
    Sempre que se fala de Ibogaína, cita-se o fato de a mesma ser proibida nos Estados Unidos e em mais 3 ou 4 países, sendo em todos os outros (inclusive no Brasil) isso não ocorre. Pelo contrário, o Brasil é um dos pioneiros nesse tratamento e os profissionais envolvidos, apesar de pouco conhecidos aqui, têm reconhecimento internacional. Essa proibição da Ibogaína em poucos países deve-se à desinformação e a interesses econômicos e políticos.

    O falso conceito de que a planta é alucinógena, gera uma quase histeria em determinados profissionais da área, que mal informados, com má vontade, e baseados em informações conflitantes pinçadas na internet, repassam informações errôneas adiante. A Ibogaína não é alucinógena, é onirofrênica, ou talvez seja melhor dizer, remogênica, ela estimula a mente de maneira a fazer com que o cérebro sonhe, mesmo com a pessoa acordada. Isso é comprovado por inúmeros estudos ao redor do mundo, mas é fácil confirmar, basta fazer um eletroencefalograma (EEG) durante o efeito da substância pra se ver que o padrão que vai aparecer é o do sono REM, não de alucinações. Alem disso, a ibogaína não se liga ao receptor 5HT 2a, o alvo clássico de alucinógenos como LSD, por exemplo.

    A taxa média de eficácia da Ibogaína para tratamento da dependência de crack é de 70 a 80%, que é altíssima, principalmente se lembrarmos que, além de ser uma doença gravíssima, as taxas de sucesso dos tratamentos tradicionais é de 5%. O fato é que a Ibogaína é hoje, de longe, o tratamento mais eficaz contra a dependência que se tem notícia, em toda a história da humanidade. Feito com os cuidados necessários, é seguro, eficaz, e não existem relatos de seqüelas, nem físicas, nem psicológicas.

    Assim sendo, pessoas que vivem da cronicidade da doença, para as quais não interessa que haja cura e sim perpetuação do quadro, e assim, indiretamente, perpetuação dos lucros, se insurgem contra ela.

    Em toda a história da humanidade, as inovações, as mudanças de paradigma, sempre foram combatidas.

    E apenas mais um detalhe: as outras opções de tratamento, são bastante ineficazes, para que se possa dar ao luxo de não dar à ibogaína a atenção que ela merece."

    http://banzzi.blogspot.com

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  2. Olá Anônimo, obrigada pelo elogio e pelo comentário, vou tomar a liberdade e utilzar o mesmo como forma de um post, acho que de fato é interessante que quem esteja começando a saber a respeito, saiba que há controversas, que há quem diga que não funciona, mas que é claro, tudo isso porque há outros interesses por trás disso.
    Obrigada.

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  3. Olá, amiga, vi vc falar do e-mail do médico que trabalha com ibogaína, poderia me fornecer? obrigada e um abraço

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  4. Olá! O site Iboga Brasil apresenta erro. Não há informações acessíveis. Tem algum outro site que vc conheça, no Brasil, para compra da substancia?
    Att

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  5. Bom dia, eu fiz o tratamento de ibogaina a 2 meses, eu ja tinha tentado internação convencional porque eu mesmo queria largar essa vida... foram 16 anos de prisao nas drogas... pra ser sincero foi minha ultima alternativa, vendi meu carro pra pagar o tratamento mas nao acreditava nos resultados, pois saia das clinicas e em menos de 24 horas eu recaia... entao fui pra Sao Jose do Rio Preto e fiz o procedimento, eu ja era acostumado com lsd, mdma, daime, tudo que é droga , mas a ibogaina é de longe a substancia mais alucinogena que conheci, durante o efeito que em mim durou 36 horas foi terrivel, vi demionios bruxas e monstros andando e falando comigo de olhos abertos.... achei que ia morrer , é realmente muito ruim o efeito dela, mas quando passou ja senti diferença, eu tomava 8 medicamentos entre antidepressivos ansioliticos etc , agora eu nao tomo nenhum remedio mais , tinha pesadelos todos os dias que nao tenho mais , a ibogaina salvou a minha vida, quando sonho raramente com drogas eu jogo fora nunca uso, e durante o dia quando vem pensamentos automaticos meu proprio cerebro evita isso sem que eu precise lutar , apenas dizer nao uma vez ja basta, super recomendo, quem quuiser pode entrar em contato comigo pelo email

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