Até onde você iria para ajudar alguém que escolheu o caminho errado em busca da tal felicidade? Em um mundo sofrido, perigoso e doloroso, eu senti na pele a dor de ver alguém querido tomar a decisão errada. Eu carreguei a minha própria nuvem de chuva enquanto decidi caminhar ao lado dele. Eu adoeci sem saber, uma doença tão perigosa quanto à dependência química. Eu me tornei uma codependente. E essa é a minha jornada, uma jornada de lágrimas, promessas, sofrimentos e vitórias.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Tenha paciência!
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Muitas vezes o meu "vai passar" se assemelha ao "Vai Passar" de Chico. Há uma íntima relação entre meu interior e o mundo exterior. O trecho, do texto citado, me fez lembrar Caio Fernando Abreu, também adicto... Caio não teve mais a chance de se achar contente e não poderia haver contentamento nele que aguardava o momento dele como um sentenciado à morte. Ele possuía uma prosa poética de extraordinária beleza, empática, e que dizia coisas, ainda que fragmentadas, que nos tocam o mundo interior, fazendo das suas palavras uma ponte de esperança. Você apenas reforça a idéia que se casa com o texto através do título e da foto, pelo que traduz. É como se tivessem escondido o sol da alegria de tanta diferente gente... Sim, um dia nos sentiremos contentes, um dia, dois, três e muito mais dias. Você é um anjo de luz!
ResponderExcluirQue comentário lindo, obrigada em primeiro lugar pelo anjo de luz.
ResponderExcluirE o texto é mesmo de CFA, eu é que esqueci de colocar, gosto muito dele, das frases jogadas ao vento, das poesias e contos, porém, não sabia sobre a adicção, agora vou pesquisar a respeito.
Obrigada por contribuir com um comentário tão sensível e lindo.
Um forte abraço.
Tudo passa, não é mesmo, querida?!
ResponderExcluirUm grande beijo e uma sexta-feira bem especial!
Me diz: tá gostando do novo trabalho?
Beijão no coração!