Até onde você iria para ajudar alguém que escolheu o caminho errado em busca da tal felicidade? Em um mundo sofrido, perigoso e doloroso, eu senti na pele a dor de ver alguém querido tomar a decisão errada. Eu carreguei a minha própria nuvem de chuva enquanto decidi caminhar ao lado dele. Eu adoeci sem saber, uma doença tão perigosa quanto à dependência química. Eu me tornei uma codependente. E essa é a minha jornada, uma jornada de lágrimas, promessas, sofrimentos e vitórias.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
A família do D.Q. precisa de ajuda sim!
Hoje recebi o e-mail de uma pessoa gosto muito e que venho mantendo contato há alguns meses, ela leu meu livro, me procurou para contar sua história e desde então nos falamos sempre, deixei claro à ela que estarei aqui sempre que ela precisar.
Já conte sobre a sua história aqui no blog e hoje, não vou falar propriamente dela, mas sim de algo que ela me escreveu.
Resumidamente, ela namorava um D.Q, passou horrores por conta disso, sofreu com as consequências dos atos cometidos por ele e atualmente está tentando viver a sua vida normalmente.
Ela não está mais com ele, ele ainda não encontrou o "seu fundo do poço", ainda não admitiu precisar de ajuda para parar, ainda não quer parar, mas, mesmo assim, ela ainda tem contato com a família dele que está totalmente desesperada e sem saber o que fazer com a dependência dele.
Em seu e-mail, ela mencionou uma frase dita pela a mãe dele, ele quer sair da cidade onde mora, e a mãe diz para ela que prefere que ele o faça porque ela não aguenta mais essa situação.
Já sabem o que vou dizer não é mesmo? Não é só esse rapaz que está adoecido, a sua mãe e com certeza toda a sua família também, não é a primeira vez que ouço ou leio algo do tipo, a situação é tão desesperadora que nos vemos no ponto de desejar que o causador do problema saia de casa, da cidade, que não nos procure mais, ou pelo menos até que esteja bem, nós fugimos da verdade, tudo porque não sabemos como enfrentá-lo, tudo porque essa situação é tão desconhecida para nós que não temos a menor ideia do que podemos fazer para resolvê-la.
O que quero dizer com essa postagem, que peguei o gancho do e-mail dessa garota especial, é que enquanto a família não buscar ajuda e não perceber que ela precisa de ajuda por ela e não pelo D.Q, ela vai estar fardada a repetir os mesmo erros, a sentir os mesmos medos, a ter as mesmas frustrações e decepções, porque ela não fez nada para evitar que isso se repita.
Desejar que o "problema" desapareça é normal, mas, não é saudável, não é sintoma de serenidade, serenidade é aprender a lidar com o problema ao ponto de que mesmo que ele ainda esteja presente em sua vida, você seguirá em frente sem mudá-la por conta dele, sem se destruir por conta dele.
Nós, codependentes em recuperação não prometemos e nem garantimos que a recuperação de um dependente químico é certa, mas, nós que hoje estamos em recuperação, podemos afirmar que quando se busca ajuda, há uma mudança considerável em nossas vidas, mesmo aquelas que ainda estão com seus D.Q. na ativa.
Aprendemos a encontrar o equilíbrio no meio do mar turbulento e isso é o mais importante.
Boa semana!
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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18:00
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domingo, 30 de outubro de 2011
Dependente químico x marginal
O que explica sentirmos atração, nos apaixonarmos por um dependente químico ou por um dependente químico em potencial? Como diferenciá-los a fim de evitá-los?
Explicação? Não, não tem, sabem por quê? Porque se apaixonar por um D.Q ou um D.Q em potencial (pré-disposto a se tornar um) é a mesma coisa que se apaixonar por qualquer outro homem. Um dependente químico, não deixa de ser um ser humano por ser um D.Q, ele apenas bloqueia o seu lado carinhoso, amoroso, gentil e por aí vai, por conta da droga, mas, se antes da existência dela na vida dele, ele era a pessoa dos seus sonhos, prova que a essência dele ainda o é, que por trás da versão "efeito/dependência" da droga existe uma pessoa tão merecedora do seu amor como qualquer outra.
Confuso né? Mas, o que quero dizer com isso é que por mais que o D.Q tenha alguns comportamentos típicos do D.Q., ele ainda é uma pessoa tão "normal" quanto qualquer outra pessoa, também sofre, tem medos, inseguranças, também se frustra, também tenta se encaixar nos modelos exigidos pela sociedade, mas, que infelizmente, encontram nas drogas uma outra forma de lidar com tudo isso.
Sabe, eu queria muito que pelo menos, as pessoas não torcessem o nariz quando ouvissem a palavra adicto, dependente químico, drogado e por aí vai, não é justo julgá-los no quesito caráter somente por eles estarem adoecidos, eu conheci um dependente químico , é claro, eu não defendo as atrocidades cometidas por um D.Q, mas, não os julgo de forma impetuosa como vejo acontecer diariamente, não me dou esse direito, eu apenas tento entender, nada mais que isso...
Ai, essa postagem meio que foi um desabafo, hoje li uma matéria no jornal daqui da minha região onde comparava com palavras sutis o dependente químico com um marginal... Isso me revolta, porque fico imaginando por exemplo hoje a família do meu ex dependente químico lendo uma notícia dessas, onde eles sabem que o meu ex não é um marginal mas que pode ser comparado à algum dia pelo fato dele estar adoecido, isso é revoltante!!!
Desculpem-me, acho que exagerei né???
Bom domingo à todos!
Muita luz para nós!
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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01:47
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terça-feira, 25 de outubro de 2011
Hoje Decidi Mudar!
Hoje decidi mudar tudo em minha vida, hoje eu senti a necessidade de abrir espaço para que o novo entre e para isso é preciso estar disposto às transformações.
Hoje percebi que há muitas gavetas a serem esvaziadas, muitos armários a serem limpos em meu imenso armário emocional.
Hoje descobri que há uma nova forma de viver, que é viver o hoje dando o máximo de mim e esperando o máximo da vida. Eu aprendi a viver o só por hoje.
Por isso, só por hoje vou me dedicar a fazer algo que me agrada sem me importar com a opinião de mais ninguém.
Só por hoje, apenas hoje, vou fechar meus olhos e tapar meus ouvidos para toda e qualquer notícia ruim, só por hoje vou apenas apreciar o belo, o magnífico.
Só por hoje aceitarei as coisas como elas são e não farei esforço algum para mudá-las.
Só por hoje, vestirei a minha melhor roupa, calçarei o meu melhor sapato e verei no espelho a melhor versão de mim mesma.
Só por hoje eu me permito sonhar e imaginar a minha vida da forma como eu quero que ela seja.
Só por hoje eu decidi ser feliz porque sei que quando o amanhã chegar, terei a oportunidade de decidir tudo isso novamente.
Só por hoje, eu decidi mudar e isso faz toda a diferença!
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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21:27
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Um vídeo lindo!
Olá Pessoal,
Eu estava sumida por esses dias, mas acreditem foi por um bom motivo.
Essa semana que se passou, houve na minha cidade a 3a. Semana da Paz, foi uma semana inteira de palestras durante a noite e no sábado durante o dia.
Eu me senti privilegiada em participar dessa semana dedicada à cultura de Paz, tivemos pouco tempo para organizar e providenciar tudo o que era necessário para que essa semana ocorresse, mas, em modo geral, foi bem produtivo, a minha palestra foi é claro sobre codependencia e tenho até que agradecer muito à vocês, pois, cada uma das histórias, cada um dos comentários deixados aqui, muito me ajudaram em minha palestra, mas, teve várias outras palestras que merecem destaque e uma delas é de uma mulher muito especial que hoje luta contra a violência doméstica e por que não falar que luta contra a codependência também, uma vez que sabemos que há uma grande relação entre mulheres que apanham e codependência...
Enfim, a palestra da Cecília Tannuri foi maravilhosa e eu estou "roubartilhando" aqui o vídeo dela, achei simplesmente lindo...
Eu estava sumida por esses dias, mas acreditem foi por um bom motivo.
Essa semana que se passou, houve na minha cidade a 3a. Semana da Paz, foi uma semana inteira de palestras durante a noite e no sábado durante o dia.
Eu me senti privilegiada em participar dessa semana dedicada à cultura de Paz, tivemos pouco tempo para organizar e providenciar tudo o que era necessário para que essa semana ocorresse, mas, em modo geral, foi bem produtivo, a minha palestra foi é claro sobre codependencia e tenho até que agradecer muito à vocês, pois, cada uma das histórias, cada um dos comentários deixados aqui, muito me ajudaram em minha palestra, mas, teve várias outras palestras que merecem destaque e uma delas é de uma mulher muito especial que hoje luta contra a violência doméstica e por que não falar que luta contra a codependência também, uma vez que sabemos que há uma grande relação entre mulheres que apanham e codependência...
Enfim, a palestra da Cecília Tannuri foi maravilhosa e eu estou "roubartilhando" aqui o vídeo dela, achei simplesmente lindo...
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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domingo, 23 de outubro de 2011
Deus sempre teve um plano para mim!
É fácil demais dizer que Deus tem um plano para nós, lançar ao vento tais palavras requer apenas um comando do nosso cérebro para que nossa boca e fala entrem em ação, mas, acreditar que é verdade, esse é o segredo.
Hoje, (como adoro essa palavra) eu acredito verdadeiramente que Deus tem um plano para mim, hoje eu sei que o tempo de Deus, não é o mesmo tempo que o meu, e que nem por isso, ele me abandona e me deixa sozinha.
Estou usando aqui a palavra Deus, mas, quando digo Deus, pode ser Alá, Buda, ou qualquer outra palavra que represente "Alguém" que está acima de nós e olha por nós, como o Poder Superior, para mim, o termo usado é o que menos importa.
Durante a minha jornada, e em meu livro deixo bem claro isso, por várias vezes a minha fé foi testada e de várias formas, tudo aquilo em que eu acreditava e acredito foi colocado a prova de uma vez só, não bastava eu dizer que acreditava que havia "Algo/Alguém" olhando por mim, eu tinha que realmente acreditar porque se eu não acreditasse, eu simplesmente não teria forças para suportar as noites em claro esperando o meu ex dependente voltar de mais um sumiço em busca das drogas, não suportaria a dor de me sentir trocada pelas drogas, não suportaria vê-lo quebrar as promessas feitas de que iria parar de usar, tudo porque muitas vezes, em muitas situações, a única coisa que me restava para fazer é rezar e se eu não acreditasse que rezar adiantaria para alguma coisa, eu não teria outra coisa a fazer a não ser me descontrolar cada vez mais.
Muitas foram as situações em que me vi desesperada e me perguntando por que eu estava passando por aquilo, e toda vez que eu fazia tal pergunta eu a direcionava para alguém, eu a direcionava para Deus e se eu fazia isso é porque de fato eu acreditava que Ele estava em algum lugar me ouvindo e de certa forma olhando por mim.
Eu aprendi que ter Fé, as vezes significa crer em coisas que nem sempre fazem sentido, mas, que dão todo o sentido à nossa vida.
Talvez, no momento de sofrimento e angústia, mesmo acreditando que Deus estava olhando para mim, se alguém chegasse e dissesse que um dia eu ia conseguir dizer que VALEU A PENA, que eu ia saber tirar o melhor de tudo aquilo, eu não acreditaria, mesmo tendo fé, acho que na hora eu não teria "entendimento" para compreender que isso era possível, mas hoje, eu de certa forma sou grata pois eu soube sim tirar da dor o aprendizado necessário para me comprometer em dizer que sou uma pessoa muito melhor após ter passado por tudo isso.
Naquela época em que eu mal sabia o que eram drogas e diferenciá-las, que eu mal sabia o que era ser codependente mesmo já sendo, eu estava passando por um processo necessário "segundo os planos de Deus" para que eu me tornasse em quem eu sou hoje.
E se vocês me perguntarem quem eu sou hoje, eu vou responder que "Hoje, sou alguém que acredita que a dependência química é uma doença, que alguém que usa drogas não usa porque é malandro ou coisa do tipo e sim porque
Sou hoje, alguém melhor, a melhor versão de mim mesma, tudo porque Deus sempre teve um plano para mim, desde o começo, ele me deu a chance de escolher seguir esse plano ou não e eu segui.
Boa segunda para todos nós!
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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Valeu a pena
sábado, 15 de outubro de 2011
Tudo passa, por isso valeu a pena.
Lágrimas de dor eu chorei, mas, também lágrimas de alegria pela minha face escorreram.
Solidão? Sei bem o que é, por muitas vezes me senti sozinha em meio a multidão, por muitas vezes me senti perdida, por muitas vezes por culpa minha mesma, por medo de pedir ajuda me senti só.
Medo... Essa é a palavra, medo de não conseguir, medo de conseguir, medo de falhar, de decepcionar, de não suportar.
Amor, amar, ser amada, deixar de amar, deixar de ser amada? Conheço bem cada uma dessas palavras, vivi intensamente cada uma delas e algumas, vivi livremente, outras, aprendi a viver novamente.
Coragem de seguir em frente ou medo de ficar presa no passado? Não sei, as coisas aconteceram eu tive que simplesmente escolher, eu tive a opção de ficar aonde estava, de nada mudar, de nada fazer, de apenas continuar esperando o fim chegar, ou a de fazer algo que não me agradaria, mas que sabia que seria necessário, afinal, esperar o fim chegar já não é o fim?
Morrer em vida? Morri... algumas vezes lentamente, outras instantaneamente. Morri diariamente enquanto não busquei ajuda, morri lentamente quando percebi que com a ajuda, eu teria que parar de esperar o fim chegar e perceber que ele já havia chego e ido, que eu já estava no início novamente. Morri por cada lágrima derramada, morri por cada promessa ouvida e não cumprida, morri por cada noite mal dormida e cada refeição não feita.
Inferno? Eu desci, desci ao inferno com minha codependência e de lá saí.
Nuvem? Eu tive a minha própria nuvem de chuva para carregar sob minha cabeça, escalei os mais altos picos de emoção com ela e desci até os mais baixos vales de sentimentos lutando contra ela.
Arrependimentos? Nenhum, apenas lembranças, algumas, bem nítidas em minha mente e outras como borrões em uma tela de pintura, mas, sem nenhum arrependimento.
Valeu a pena? Valeu, cada lágrima, cada sorriso, cada segundo de esperança, cada momento de renovação da fé, cada alívio sentido seguido de uma intensa agonia, cada palavra dita, mesmo aquelas que não deviam ter sido ditas, cada momento vivido, valeu a pena, tudo porque eu cresci e aprendi que tudo passa, seja a dor ou a alegria, elas passam e se renovam, assim como eu, que estou renovada!
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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23:03
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Valeu a pena
Bola para frente!
(Renata Fagundes)
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Recomeçar!
" E recomeçar é doloroso. Faz-se necessário investigar novas verdades, adequar novos valores e conceito.
Não cabe reconstruir duas vezes a mesma vida numa só existência.
É por isso que me esquivo e deslizo por entre as chamas do pequeno fogo, porque elas queimam e queimar também destrói."
(Caio Fernando Abreu)
Vamos falar de recomeçar?
Decidi falar sobre RECOMEÇAR porque tenho visto em alguns blogs que acompanho que muitas pessoas estão passando justamente por essa fase, a de recomeçar, como por exemplo a da nossa querida Gaby, que começou a escrever contando sobre o seu drama com relação a dependência química e a codependência.
Eu mesma, acompanhei diariamente as postagens dela enquanto o seu namorado estava internado e a recuperação dele após voltar para o seu lar.
Apos cerca de 50 dias limpo, ou pouco mais, ele recaiu, e como sabemos, a recaída é sempre forte, é como se o D.Q quisesse recompensar pelo tempo em que ficou limpo sem a droga, então, eles usam e usam sem medir consequências, sem pensar em nada e nem em ninguém.
Pois é, isso aconteceu com a nossa amiga Gaby, ela meio que já estava pressentindo, nós codependentes, com o tempo e experiência, adquirimos uma certa facilidade em perceber quando algo está saindo do controle novamente, não sabemos nem explicar, mas sabemos quando a recaída está próxima.
Agora, nossa amiga está passando pela fase de dúvidas, se é mesmo isso que ela quer para ela, mesmo amando demais o seu dependente químico, eu chamo essa fase de RECOMEÇO, porque seja qual decisão que o codependete toma, seja ficar ao lado do D.Q ou seja seguir em frente sem ele, é um recomeço, porque a recaída é sempre um marco, e após ela, vem sempre um recomeço.
Para quem passa por isso, vai o me conselho:
Faça aquilo que você sente que jamais vá se cobrar, se culpar ou se punir pela decisão tomada, decida por algo que você saiba que pode lidar hoje e daqui há trinta anos sem achar que fez algo errado.
Hoje, dou esse conselho porque eu precisei de 8 anos para entender os meus atos do passado, no momento em que decidi recomeçar, eu estava tão fora de mim, em um ponto em que eu não pensava em mais nada e não tinha coragem de fazer mais nada, estava apenas esperando o fim chegar, que, não pensei se eu conseguiria conviver com a decisão tomada, da forma que foi tomada.
Hoje, após esses longos anos, ao escrever o livro, aí sim percebi que fiz tudo o que tinha e podia ter feito, mas, até chegar nesse ponto, me culpei demais, por cada nova recaída dele, depois que não estávamos mais juntos, eu me culpava, por ele ter sido preso, mesmo sabendo que ele nunca foi um marginal, eu me culpei, por ele não ter encontrado o caminho dele ainda, eu me culpei.
Culpei, não culpo mais, hoje sei que vivi com ele tudo o que tinha que ter vivido, hoje sei que eu parti não por fraqueza ou por não aguentar mais, hoje sei que parti porque a minha missão com ele, a quem chamo carinhosamente em meu livro de Anjo Gabriel, havia chegado ao fim.
Não tema o recomeço, eu não temo mais, mesmo afirmando que a parte mais difícil do fim é o recomeço!
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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VALE A PENA LER
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Sensível!
"Ser sensível nesse mundo requer muita coragem. Muita. Todo dia. Esse jeito de ver além dos olhos, de ouvir além dos ouvidos, de sentir a textura do sentimento alheio, tão clara, no próprio coração. Essa sensação, às vezes, de ser estrangeiro e não saber falar o idioma local, de ser meio ET, uma espécie de sobrevivente de uma civilização extinta. Essa intensidade toda em tempo de ternura minguada. Esse amor tão vívido em terra em que a maioria parece se assustar mais com o afeto do que com a indelicadeza. Esse cuidado espontâneo com os outros. Essa vontade tão pura de que ninguém sofra por nada. Esse melindre de ferir por saber, com nitidez, como dói ser ferido. Ser sensível nesse mundo requer muita coragem. Muita. Todo dia." Ana Jácomo
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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terça-feira, 11 de outubro de 2011
O Reencontro!
"Quando cheguei na rodoviária de Campinas, ele já estava me esperando, encostado ao lado de uma lanchonete, seus olhos fixaram nos meus quando ele me viu e ele começou a caminhar em minha direção. Ele estava visivelmente mais magro e abatido, ele que sempre foi tão vaidoso, estava indo em minha direção com um andar duro, vestindo uma camiseta e calças jeans que eu nem conhecia. O rapaz jovem e belo por quem me apaixonei definitivamente não estava ali naquele momento."
(Trechos tirado do livro Valeu a Pena)
O episódio contado acima relata o encontro com meu então namorado após ele ter fugido da casa da irmã no interior de São Paulo, ele havia sido levado para lá após a tentativa e suicídio, a família quis tirá-lo daqui com a intenção de afastá-lo das amizades e lugares que pudessem influenciar para que ele continuasse a consumir o crack.
Ele ficou poucos dias na casa da irmã até que recebo uma ligação dizendo que ele havia sumido. Foram quatro dias sem saber notícias dele, nesses quatro dias, eu, que já era uma CODEPENDENTE sem saber, parei de viver por mim e passei somente a sobreviver por ele.
Eu não comia, mas me preocupava com ele, se ele estava sentindo fome ou não.
Eu não dormia, passei as noites em claro esperando o telefone tocar, mas, estava aflita pensando aonde ele poderia estar dormindo.
Eu não fazia mais nada além do que esperar uma notícia, até que após um sofrimento e uma agonia sem fim, ele ligou.
Foram mais quatro horas de sofrimento para mantê-lo aonde estava até que o seu pai saísse de Campinas e fosse para Bauru que é onde ele estava para buscá-lo.
Ele passou a semana na casa do pai e na semana seguinte eu fui visitá-lo.
"Eu não precisei fazer pergunta alguma, voluntariamente ele começou a me explicar o que havia acontecido naqueles três dias. Fiquei chocada quando olhando em meus olhos e segurando em minhas mãos ele disse que havia dormido na rodoviária de Bauru, que consumiu droga até não ter mais dinheiro para pagá-la e que na verdade esse foi o motivo que o havia trazido à realidade, a falta de dinheiro, enquanto ele o tinha, em nenhum momento pensou em sua família ou em mim, só se deu conta quando não lhe restara mais nada, quando começou a sentir fome e sono, quando o cansaço o dominou.
"Meus olhos estavam marejados de lágrimas e tive que fazer um esforço grande para não me deixar abater pelo o que eu havia escutado, ele estava sendo sincero e eu não podia fazê-lo recuar por conta das minhas frustrações, eu não tinha esse direito."
(Trechos do livro)
Essa era a minha versão codependente, que estava sofrendo por ouvir da boca dele que nada o fez parar querer ligar e pedir ajuda a não ser quando o seu dinheiro acabou e a fome e o cansaço o dominou.
Nessa versão minha, eu comecei a sofrer por não me sentir mais especial para ele e por não me achar no direito de querer ser especial para ele. Eu tinha que ser forte e cobrava isso de mim, eu achava que eu tinha que ser a heroína da história.
A história não é a mesma, mas, sei que há tantas outras codependentes por aí que pensam da mesma forma que eu pensei um dia, que pensam que precisam ser fortes por eles, seus dependentes, que não se dão o direito de sentir dor, de sofrer, de chorar, e com isso alimentam mais ainda a codependência.
Só por hoje, sejamos fortes ao aponto de admitirmos que somos fracas perante a dependência química de quem gostamos!
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Leiam com o coração!
Olá pessoal,
Vamos de um pouco de inspiração para começarmos a semana bem?
Sugiro que lêm o texto abaixo ouvindo a música do vídeo, perceberam a diferença nas palavras...
Uma excelente semana para todos nós, só por hoje, sejamos responsáveis por nossa própria felicidade!
Vamos de um pouco de inspiração para começarmos a semana bem?
Sugiro que lêm o texto abaixo ouvindo a música do vídeo, perceberam a diferença nas palavras...
Uma excelente semana para todos nós, só por hoje, sejamos responsáveis por nossa própria felicidade!
Não quero viver como uma planta que engasga e não diz a sua flor. Como um pássaro que mantém os pés atados a um visgo imaginário. Como um texto que tece centenas de parágrafos sem dar o recado pretendido.
Que eu saiba fazer os meus sonhos frutificarem a sua música. Que eu não me especialize em desculpas que me desviem dos meus prazeres. Que eu consiga derreter as grades de cera que me afastam da minha vontade. Que a cada manhã, ao acordar, eu desperte um pouco mais para o que verdadeiramente me interessa.
Não quero olhar para trás, lá na frente, e descobrir quilômetros de terreno baldio que eu não soube cultivar. Calhamaços de páginas em branco à espera de uma história que se parecesse comigo. Não quero perceber que, embora desejasse grande, amei pequeno.
Que deixei escapulir as oportunidades capazes de bordar mais alegrias na minha vida. Que me atolei na areia movediça do tédio. Que a quantidade de energia desperdiçada com tantas tolices poderia ter sido útil para levar luz a algumas sombras, a começar pelas minhas.
Que eu saiba as minhas asas, ainda que com medo. Que, ainda que com medo, eu avance. Que eu não me encabule jamais por sentir ternura. Que eu me enamore com a pureza das almas que vivem cada encontro com os tons mais contentes da sua caixa de lápis de cor. Que o Deus que brinca em mim convide para brincar o Deus que mora nas pessoas. Que eu tenha delicadeza para acolher aqueles que entrarem na roda e sabedoria para abençoar aqueles que dela se retirarem.
Que, durante a viagem, eu possa saborear paisagens já contempladas com olhos admirados de quem se encanta pela primeira vez. Que, diante de cada beleza, o meu olhar inaugure detalhes, ângulos, leituras, que passaram despercebidos no olhar anterior. Que eu me conceda a bênção de ter olhos que não se fechem ao espetáculo precioso da natureza há milênios em cartaz, com ou sem platéia.
Quero aprender a ser cada vez mais maleável comigo e com os outros. Desapertar a rigidez. Rir mais vezes a partir do coração.
Quero ter cuidado para não soltar a minha mão da mão da generosidade, durante o percurso. E, quando soltá-la, pelas distrações causadas pelo egoísmo, quero ter a atenção para sincronizar o meu passo com o dela de novo.
Quero ser respeitosa com as limitações alheias e me recordar mais vezes o quanto é trabalhoso amadurecer. Quero aprender a converter toda a energia disponível às mudanças que me são necessárias, em vez de empregá-la no julgamento das outras pessoas.
Que as dificuldades que eu experimentar ao longo da jornada não me roubem a capacidade de encanto. A coragem para me aproximar, um pouquinho mais a cada dia, da realização de cada sonho que me move. A ideia de que a minha vida possa somar no mundo, de alguma forma. A intenção de não morrer como uma planta que engasgou e não disse a sua flor.
Ana Jácomo
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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domingo, 9 de outubro de 2011
E você ainda acha que há limites?
Olá pessoal!!!
Vou compartilhar com vocês um vídeo que assisti e me comoveu muito, acho que histórias como essa nos fazem acreditar que há sim um Poder Superior que precisamos ter fé e força de vontade se quisermos chegar em algum lugar...
Bom vídeo à todos e separem os lenços de papel, porque é emocionante!
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Para nós, codependentes e dependentes!
Que eu possa também abrir espaço pra cultivar a todo instante as sementes do bem e da
felicidade de quem não importa quem seja ou do mal que tenha feito para mim.
Que a vida me ensine a amar cada vez mais, de um jeito mais leve.
Que o respeito comigo mesma seja sempre obedecido com a paz de quem está se
encontrando e se conhecendo com um coração maior.
Um encontro com a vontade de paz e o desejo de viver.
Caio Fernando Abreu
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Pablo Neruda - Morre lentamente
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um feito muito maior que o simples fato de respirar. Somente a ardente paciência fará com que conquistemos uma esplêndida felicidade.
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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Sussurros
3a Semana da Paz em Indaiatuba!
Olá pessoal,
Esta postagem é para fazer um convite de uma campanha que participarei dando uma palestra sobre a codependência cujo o nome não poderia ser diferente, A jornada de uma codependente em busca da paz!
Divulguem!!!
O COMPAZ, Conselho de Mobilização pela Paz de Indaiatuba estará realizando, a 3ª Semana da Paz, e convidamos a todos a ajudar a implantar a Cultura de Paz em Indaiatuba, pois juntos uniremos força.
Teremos muitas atividades de 16 a 23 de outubro no Casarão Pau Preto,confira programa em anexo.
Dia 16/10, domingo - às 9:00 Caminhada pela Paz, no Estacionamento do Parque Ecológico, favor ir com uma blusa branca e levarem uma bexiga branca
Daremos início a confecção da Bandeira da Paz, em que todos os participantes serão convidados a expressarem, através das tintas, a paz que reside dentro de cada um, nos retalhos de tecido branco. con
Teremos palestras com certificado, coffee break e sorteio de brindes, garanta a vaga com inscrição antecipada através do email dorotheiarb@gmail.com ou do telefone 3017.2067.
Nos dias 22 e 23/10, sab. e dom., teremos oficina diversas para adultos e crianças, filmes, etc...
Gostaríamos de convidar a TODOS A AJUDAR A IMPLANTAR A CULTURA DA PAZ comparecendo a este evento e convidando mais pessoas à comparecerem.
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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terça-feira, 4 de outubro de 2011
Momentos!
Sábado na parte da manhã, precisei ir trabalhar, não é nada rotineiro, mas, quando comecei nessa nova empresa, me avisaram que normalmente no final do mês eu teria que dar uma estendidinha a mais durante a semana e talvez ir no sábado, e foi de fato o que aconteceu, durante a semana cheguei a trabalhar até às nove da noite e sábado fiquei até metade da manhã e depois, saí correndo para dar uma palestra às onze horas.
Uma amiga que é professora e está aguardando ser chamada pela prefeitura após passar no concurso, começou como voluntária em uma Lar para menores abandonados ou tirados dos pais pela justiça, o que era para ser voluntário se transformou em trabalho remunerado com o tempo, porque a pessoa que ficava como monitora dessas crianças teve que se afastar e essa minha amiga me convidou para dar uma palestra para esses jovens.
Ela desenvolveu o projeto, eu fiz um escopo do que seria falado na palestra e logo ele foi aprovado e então, sábado lá estava eu.
Fui sem saber ao certo como era o lugar, que tipo de crianças lá estavam. Logo que cheguei, fui recebida por um garoto por quem fiquei encantada, ele me chamou de tia e perguntou o meu nome, eu sorri e respondi, logo em seguida, outras crianças vieram para perto e fui apresentada à elas.
Subimos uma escadaria e chegamos no terraço da casa, um lugar muito agradável, limpo, bem cuidado. Minha amiga, Priscila, fez uma introdução e logo comecei a falar.
Quinze dias antes, essa minha amiga já havia falado com eles sobre o tema, e pediu para que eles colocassem suas dúvidas no papel e ela me enviou por e-mail as perguntas, como forma de me preparar para as dúvidas deles, entre as perguntas estavam:
- Que substância compõe o oxi?
- Como saber que alguém está usando drogas?
- Como identificar um traficante?
- Como nasce uma criança de uma mãe usuária?
- Qual droga é a mais perigosa?
- Cigarro é droga?
Comecei a palestra, falando sobre as drogas, começando pelas lícitas e depois ilícitas e na sequência, contei a minha história, disse à eles que eu não iria ficar falando da teoria, do mal que as drogas trazem, eu ia contar na prática.
Foi uma hora falando e respondendo as perguntas deles, pelo menos quatro de que ali estavam, estavam porque os pais haviam se envolvido com drogas e a justiça tiraram suas guardas, o pai de uma das jovens, cerca de 14 anos, estava preso inclusive, ele já havia sido internado e não se recuperou e acabou cometendo algum delito que o levou à prisão. Os olhos dela estavam cheios de lágrimas, eu tive que me segurar para não demonstrar ali na frente dela a minha comoção.
Assim como meu ex, e por isso eu fiz questão de deixar claro que o dependente não é marginal, criminoso, ele é doente e acho que ter falado isso à eles, ter mostrado a minha visão para eles, fez bem para que entendessem um pouco mais desse mundo que eles já vêm vivendo.
Saí de lá, com o coração cheio, todos vieram me beijar no final e me abraçar, saí de lá com a imagem do garotinho na mente, tão pequeno e tão esperto, quando eu estava falando sobre a droga mais perigosa, ele me perguntou se não era o Oxi, todo participativo. Eu pensei comigo:
" São crianças que já estão de uma certa forma com suas vidas marcadas por causa a droga, mas, isso não significa que estão condenadas a viver tragicamente por conta delas, eles precisam de alguém que lhe estendam as mãos e lhes mostrem que eles podem mudar suas histórias, independente do que tenha acontecido no passado om seus pais e famílias"
É, sei que há tantos outros lugares como esse, com tantas outras crianças como essas, mas,ter ido lá, não foi um bem só para eles, foi para mim também!
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Afirmações positivas para Outubro!
1. O Altíssimo tem seu trono em meu íntimo.
2. Sou abençoado pelo Senhor que reside em mim.
3. Estou despertando as forças adormecidas de minha mente.
4. Vivo a hajo na mais absoluta fé de que tenho o poder de fazer o que desejo.
5. Ordeno a meu subconsciente que me dê saúde e energia.
6. Peço à luz interior a solução de minhas dúvidas.
7. Sinto despertar minh'alma e escuto sua voz.
8. Sou dirigido pela ação espontânea de minha natureza íntima.
9. Minha maior ambição é progredir pelo meu próprio esforço.
10. Nada resiste ao Poder Dinâmico de meu Pensamento.
11. Tenho forças ilimitadas no meu íntimo.
12. À proporção que emprego minhas forças mentais, mais elas aumentam.
13. Cultivo minhas aspirações com intenso desejo e completa reserva.
14. Encaro as dificuldades sem temor.
15. Minhas faculdades para prosperar estão na capacidade de inventar idéias.
16. Estou aprendendo a economizar minhas forças.
17. Pelo Amor - a Consciência de Deus - tudo venço.
18. Pelo Amor - a percepção da Unidade - consigo o verdadeiro Saber.
19. Amo o que faço e faço o que amo.
20. Respeito a vida de todas as criaturas.
21. Idealizo as realidades da vida material.
22. Irradio o Amor que dissolve as oposições.
23. Pelo pensamento dirijo minhas forças vitais.
24. Sou o que penso ser.
25. Pelo Amor - a Onipotência de Deus - consigo o Poder.
26. Sou uma alma em desenvolvimento.
27. Eu sou uma prece, meu coração é um altar e eu adoro ao Deus que vive em mim e em todos os meus irmãos.
28. Com Deus agindo em mim, nada me é impossível.
29. Minha vida expressa aquilo que penso.
30. Sou uma manifestação da Vida Una.
31. Tudo me vem do Reino de Deus, que está dentro de mim.
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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domingo, 2 de outubro de 2011
Entendendo a dependência química!
Na rua onde moro, bem no final da rua, mora um homem que há anos vive cambaleando bêbado pelo bairro, ele sai de um bar e vai para o outro e depois para outro e por aí vai. Quando ele está indo para a casa dele e vê algum morador na rua, sempre para para papear um pouquinho.
Esse homem, que nem o nome eu sei, mesmo morando nessa rua desde pequena, tem 3 filhos que moram no mesmo terreno que ele junto com a ex-esposa dele, uma mulher que já sofreu muito com a dependência química do marido.
Eu tenho vergonha em admitir que por muito tempo, quando eu não entendia nada sobre a dependência química, eu via esse homem como um vaga-bundo, alguém que não quer nada da vida, que não sai da porta de um bar, mas, hoje, devido a tudo que passei e tudo o que venho aprendendo com os outros blogs, sou grata por ver esse homem de uma forma diferente.
Sábado eu estava dentro do meu carro, na frente de casa, esperando meu marido, o vidro estava aberto e eu estava distraída quando assustei com a voz desse homem pela janela: - Que Deus te abençoe!
Eu olhei para ele e disse Amém, que Deus abençoes o senhor também, confesso que eu fiquei meio assustada na hora, e ele continuou: -Eu tô caindo de bêbado, já bebi bastante hoje, mas é de coração que eu quero que Deus te abençoe.
Nesse momento, eu não estava vendo mais um bêbado na minha frente, eu estava vendo uma pessoa doente, que havia perdido tudo na vida e que não havia encontrado ainda motivos para sair do fundo do seu poço.
Eu fiquei feliz por ter conseguido mudar a imagem daquele homem em minha mente, eu fiquei feliz por não vê-lo mais como um desocupado que fica tomando todas em um bar.
Hoje, antes de julgar, eu penso que aquele homem, ou qualquer outro homem que está enfiado dentro de um bar todas as noites quando volto do trabalho, pode estar adoecido assim como o meu ex-namorado estava adoecido pelo crack.
Hoje, graças à tudo o que venho aprendendo aqui, graças às histórias do amigo Adicto em Recuperação, SPH, Jorge Alberto e tantos outros, eu percebo que fui injusta demais no passado ao julgar alguém que estava caindo de bêbedo.
Um dependente químico não precisa de ninguém julgando-o, a sua própria condição já é o seu julgamento, um dependente químico precisa de esperança, oportunidade, de que tenham fé nele...
Só por hoje, eu compreendo a dependência química e livro-me de todo pré-julgamento...
Uma ótima semana para nós!
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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18:23
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