Ele fala sobre a evolução do Crack nas camadas sociais: "Ate pouco tempo atrás o crack era visto como a droga dos marginais, dos mendigos, dos menores abandonados e ninguém ligava muito para isso, afinal, enquanto o crack estivesse destruindo a vida desses pobres coitados espalhados pelas ruas das cidades, ah! Tudo bem, né? Mas o crack subiu de vida, invadiu os bares da moda, dirige carros bacanas e freqüenta ate mesmo as melhores faculdades... Ah não, né? Perái, agora já é demais... melhor fazer alguma coisa porque a pequena pedra branca de efeito devastador pode bater à sua porta "
A verdade seja dita, é fato que realmente ninguém se importava com o crack e seus dependentes até pouco tempo atrás, justamente porque essa droga era considerada a droga da classe C para baixo, mas hoje, o quadro é bem diferente, por isso, a sociedade está se mobilizando e se sensibilizando mais (vagarosamente).
Em outro trecho da matéria ele diz: " O crack deixou de ser a droga dos moradores de rua e já se espalhou por todas as camadas da sociedade brasileira e não é só isso, a confederação nacional dos municípios divulgou no ano passado um número assustador, o crack está presente em 98% das cidades pesquisadas, mas apenas 15 % delas apresentam centros de tratamentos adequados, os números alertam, mas, ao que tudo indica, os governos federais, estaduais e municipais ao invés de encarar o problema de frente como uma questão de saúde pública ainda preferem jogar água nesses vagabundos (nesse momento da reportagem, aparece carros pipa jogando água nos usuários para espantá-los, na cracolândia) e as famílias ainda têm que se virarem sozinhos.
Casé fala sobre o aumento do consumo do crack nos últimos anos: "O aumento do consumo de Crack no Brasil q já chegou às mais altas camadas da sociedade. Os viciados de famílias com situação financeira estável já corresponde a 15 % do total de atendimento do serviço de saúde no estado e de 2006 a 2008, o crescimento no número de usuários com renda acima de 9 mil reais foi de 139%. Para psiquiatra, clínicos e usuários, o crack é a droga mais viciante e mais devastadora de todas ."
Ele visitou uma clinica de reabilitação em Embu/SP e conheceu o método de tratamento utilizado por lá, com uma equipe interdisciplinar, com psicólogos, acupuntura e também exercícios físicos. Ele entrevista uma dependente química, uma jovem de dezoito anos, mãe de um filho de 1 ano e oito meses que conta sobre a sua dependência, que usa drogas desde os 12 anos, ela fala que começou com o álcool e em seguida foi para as drogas, começando pela maconha aos 13 anos, ela vendia o lanche na escola pra comprar a droga, diz que não tinha muito entrosamento familiar, que a mãe trabalhava o dia todo e que ela ficava o dia na escola, ia para casa só para dormir.
Nesse ponto, abro um parêntese, para que possamos refletir justamente sobre a ausência da família, que eu sei, não justifica, mas, muitas vezes é o estopim que leva o jovem à ingressar nesse mundo.
Nesse ponto, abro um parêntese, para que possamos refletir justamente sobre a ausência da família, que eu sei, não justifica, mas, muitas vezes é o estopim que leva o jovem à ingressar nesse mundo.
Ainda na matéria ele diz: No começo dos anos 70, a busca por um produto mais barato do que a cocaína acabou levando à criação do crack, uma mistura de água destilada, bicarbonato de sódio ou amónia e sobras do refino de cocaína, quando inalada com um cachimbo a droga passa pelos pulmões, entra na corrente sanguínea e atinge o sistema nervoso central em apenas 10 segundos (ativando o sistema de recompensa), a sensação de prazer chega a ser 10 vezes mais do que um orgasmo, mas seu efeito acaba tão rapidamente que logo vem a depressão ou a famosa fissura de quero mais "
O psicólogo Wilson Silva explica na matéria "Ele perde o senso crítico, a capacidade de tomar uma decisão que vai fazer bem pra ele mesmo ou não, não sabe mais quem é ele e que lugar tem no mundo"
Em outro trecho, o psicólogo fala sobre a importância da família, do apoio e do reconhecimento da família, que a família precisa de ajuda especializada e que ela mesma precisa de livrar dos preconceitos e reconhecer o problema como uma questão de saúde pública. Ele fala também que por conta do histórico cultural, da formação de um jovem que é ser rebelde até mesmo para contestar a família, os pais também erram ao dizer que a droga é ruim, na verdade, não é ruim, os efeitos da droga é que são ruins, ai o jovem por consequência da curiosidade experimenta a droga e vê que a sensação é boa e os pais perdem totalmente a razão do que eles estão falando.
A reportagem termina com cenas da cracolândia, cenas essas que mais parecem terem sidos tiradas de um filme, em plena luz do dia, dezenas de usuários circulam livremente pelas ruas, consumindo àquilo que os consomem.
http://www.mtv.com.br/programas/grampo/videos/programa-05-crack
Olá blogueiro (a),
ResponderExcluirO crack merece a atenção de todos nós. O consumo aumentou, e não é mais raro encontrar usuários por perto. Essa droga traz malefícios aos dependentes, famílias e sociedade. Diante deste problema que pode atingir qualquer pessoa, independentemente de sexo, cor e classe social, precisamos unir forças na luta contra o crack. Saiba mais: http://bit.ly/gK3w8p.
Conheça os CAPS que estão espalhados em vários lugares do país para prestar auxílio aos dependentes: http://migre.me/2qkFl.
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Ministério da Saúde