Hoje, um amigo que estimo muito e que leu recentemente o meu livro, me falou que ele resolveu dar o exemplar do livro que ele tem para uma pessoa que se interessou em lê-lo.
Eu fique feliz, mas não só pelo fato de que assim, a minha meta será cumprida e mais pessoas lerão o meu livro que nada mais é que o meu desabafo, eu fiquei feliz porque essa pessoa em questão acabou de sair de uma clínica de recuperação, esse meu amigo é chefe dele e como tal, fez o que muitos não fariam, abriu as portas da sua empresa para esse rapaz novamente, mesmo sabendo que é um túnel escuro a ser percorrido, mesmo sabendo que a dependência química não tem cura, porém é controlável, ele não só recebeu novamente esse rapaz que hoje se encontra em uma jornada diária de recuperação (Só Por Hoje), como teve uma conversa de apoio e motivação com esse rapaz e falou para ele um pouco do que ele leu em meu livro, do quanto um codependente, que pode ser um pai, uma mãe, uma namorada, sofre com a dependência do adicto.
Meu amigo disse que esse rapaz ficou feliz ao pegar o livro, que ele demonstrou interesse em lê-lo.
Eu, fico aqui, na expectativa de que ele leia e que de alguma forma, o "Valeu a Pena" sirva para tocá-lo e ajudá-lo, dia após dia.
Deixo aqui o meu pensamento positivo para essa pessoa, envio a ele nesse momento, muita luz...
Ao meu amigo, obrigada e parabéns, você saber ser chefe, sabe ser líder. Você está fazendo a sua parte como ser humano e não só como chefe.
Até onde você iria para ajudar alguém que escolheu o caminho errado em busca da tal felicidade? Em um mundo sofrido, perigoso e doloroso, eu senti na pele a dor de ver alguém querido tomar a decisão errada. Eu carreguei a minha própria nuvem de chuva enquanto decidi caminhar ao lado dele. Eu adoeci sem saber, uma doença tão perigosa quanto à dependência química. Eu me tornei uma codependente. E essa é a minha jornada, uma jornada de lágrimas, promessas, sofrimentos e vitórias.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Chegando nas mãos certas
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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Novos Laços
Vídeo Book - Trechos Cap.7 - A Fuga
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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VIDEO BOOK
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Fazendo mais um novo laço.
Vou falar de mais um blog que eu venho seguindo e que tem me causado bastante comoção, é o amandoumdependentequimico.blogspot.com, é uma espécie de blog/diário, onde a narradora Poly conta diariamente o seu sofrimento na batalha contra a dependência do marido e a sua própria codependência.
São postagens que para quem vive ou já viveu situação semelhante, mexem e tocam dentro dos nossos corações, ela usa de uma sinceridade tão grande que nos faz querer estar ai lado dela só para falar que vai dar certo.
Ela conta as suas angústias, seus medos, suas fraquezas, suas vitórias e conquistas diárias sem medo de falar o que sente. Revivi muitos capítulos da minha história e da minha codependência lendo o blog dela, me emocionei e também chorei ao me lembrar de algumas coisas que passei e que ela etá passando
Eu não a conheço pessoalmente, somento pelo blog, mas pelo o que eu já lí, (leio o blg dela todos os dias) posso afirmar que ela merece a tão sonhada paz, que ela merece Só Por Hoje e Sempre que o marido se recupere e se mantenha em estado de recuperação Sempre!
São postagens que para quem vive ou já viveu situação semelhante, mexem e tocam dentro dos nossos corações, ela usa de uma sinceridade tão grande que nos faz querer estar ai lado dela só para falar que vai dar certo.
Ela conta as suas angústias, seus medos, suas fraquezas, suas vitórias e conquistas diárias sem medo de falar o que sente. Revivi muitos capítulos da minha história e da minha codependência lendo o blog dela, me emocionei e também chorei ao me lembrar de algumas coisas que passei e que ela etá passando
Eu não a conheço pessoalmente, somento pelo blog, mas pelo o que eu já lí, (leio o blg dela todos os dias) posso afirmar que ela merece a tão sonhada paz, que ela merece Só Por Hoje e Sempre que o marido se recupere e se mantenha em estado de recuperação Sempre!
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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Novos Laços,
VALE A PENA LER
Cap. I - Cont. pág. 13/14
Conforme ele foi falando, parecia que eu estava ouvindo as badaladas do sino da Catedral da Sé bem dentro de meus tímpanos, fui ficando atordoada, sem entender como era possível tudo aquilo ter acontecido
com ele e ele estar bem, ali, ao meu lado, era como se a história queele estava contando não era sobre ele e sim sobre um garoto qualquer, um personagem de um livro. Com o passar dos minutos, o barulho dos
sinos foi diminuindo e tudo foi ficando mais claro, era por isso que ele não estava estudando, ele havia largado os estudos na época da dependência e não havia voltado mais; as peças do gigantesco quebracabeça
foram se encaixando, todas as quartas-feiras, eu sabia que ele tinha compromisso, mas nunca eu havia perguntado o que ele fazia, naquele dia, ele me disse que o seu compromisso, era com a psicóloga,
ele ia toda semana, na verdade, ele não sabia se estava fazendo algum efeito o tratamento, mas que ele se sentia bem ao ir.
Nós estávamos caminhando pelo shopping e eu ainda estava estarrecida com o pouco do que ele me dissera, ele disse que ainda não tinha contado tudo, com um singelo sorriso nos lábios, disse que era
para não me assustar.
- Fique à vontade para dizer o que quiser e quando quiser. - murmurei baixinho.
-Obrigada. - agradeceu ele, sorrindo novamente.
Saímos do shopping e fomos comer um cachorro quente em uma barraquinha de lanches, como se nada tivesse acontecido.
Fiz um esforço tremendo para não pensar mais naquilo durante o resto da noite ao lado dele, mas, quando já estava em casa, deitada em minha cama, flashes do que ele havia me dito vinham à minha mente
como se fossem bolinhas de sabão pairando sobre o ar, sem fazer nenhum sentido, nada parecia fazer sentido naquele momento, fui me lembrando com mais clareza os detalhes do que ele havia me contado
e que na hora eu havia deixado escapar por estar atônita demais. As noites em que passou na rua, dormindo em qualquer lugar, o desespero para comprar e sustentar o seu vício, sua mãe implorando por várias
vezes para que ele parasse, implorando para que ele não levasse mais nada de casa. Por alguns segundos, pude sentir um milésimo da dor que a família dele havia sentido durante anos, uma dor sufocante, o ar
vai acabando e você tenta desesperadamente respirar, você tenta se livrar daquela sensação de que não tem mais jeito, de que não tem mais solução. E eu adormeci com aquele sentimento em mim...
com ele e ele estar bem, ali, ao meu lado, era como se a história queele estava contando não era sobre ele e sim sobre um garoto qualquer, um personagem de um livro. Com o passar dos minutos, o barulho dos
sinos foi diminuindo e tudo foi ficando mais claro, era por isso que ele não estava estudando, ele havia largado os estudos na época da dependência e não havia voltado mais; as peças do gigantesco quebracabeça
foram se encaixando, todas as quartas-feiras, eu sabia que ele tinha compromisso, mas nunca eu havia perguntado o que ele fazia, naquele dia, ele me disse que o seu compromisso, era com a psicóloga,
ele ia toda semana, na verdade, ele não sabia se estava fazendo algum efeito o tratamento, mas que ele se sentia bem ao ir.
Nós estávamos caminhando pelo shopping e eu ainda estava estarrecida com o pouco do que ele me dissera, ele disse que ainda não tinha contado tudo, com um singelo sorriso nos lábios, disse que era
para não me assustar.
- Fique à vontade para dizer o que quiser e quando quiser. - murmurei baixinho.
-Obrigada. - agradeceu ele, sorrindo novamente.
Saímos do shopping e fomos comer um cachorro quente em uma barraquinha de lanches, como se nada tivesse acontecido.
Fiz um esforço tremendo para não pensar mais naquilo durante o resto da noite ao lado dele, mas, quando já estava em casa, deitada em minha cama, flashes do que ele havia me dito vinham à minha mente
como se fossem bolinhas de sabão pairando sobre o ar, sem fazer nenhum sentido, nada parecia fazer sentido naquele momento, fui me lembrando com mais clareza os detalhes do que ele havia me contado
e que na hora eu havia deixado escapar por estar atônita demais. As noites em que passou na rua, dormindo em qualquer lugar, o desespero para comprar e sustentar o seu vício, sua mãe implorando por várias
vezes para que ele parasse, implorando para que ele não levasse mais nada de casa. Por alguns segundos, pude sentir um milésimo da dor que a família dele havia sentido durante anos, uma dor sufocante, o ar
vai acabando e você tenta desesperadamente respirar, você tenta se livrar daquela sensação de que não tem mais jeito, de que não tem mais solução. E eu adormeci com aquele sentimento em mim...
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domingo, 29 de maio de 2011
Filme Quebrando o Tabu
Eu não sou a favor da legalização, mas, sou a favor da descriminalização da droga, um dependente químico não tem que ir para a cadeia, não devemos exigir do governo mais cadeias e sim mais centros de tratamentos, pois a dependência química é uma questão de saúde e não segurança, é uma doença e precisa ser vista como tal.
Acho que esse filme abrirá novas portas para o debate sobre a questão, acho que já é um começo.
Gosto da fala do Paulo Coelho no trailer, ele diz " Você vai gostar, mas cuidado heim, porque você não vai poder decidir mais nada", é isso o que deveríamos falar para as nossas crianças, a verdade, somente a verdade, porque de fato quem usar a droga, irá gostar, não gostará dos efeitos colaterais, mas das sensações que ela traz a princípio sim, então, pra que mentir para as nossas crianças? Para perdermos a confiança delas? Para elas experimentarem a droga sem o nosso conhecimento e constatarem a priori que a droga é boa e pensarem que mentimos pra ela? Não, não concordo com isso, se não funcionou até hoje essa abordagem, se cada vez mais as crianças e jovens estão entrando para esse mundo mais cedo, temos que mudar a estratégia, a forma de tratar o assunto.
Acho que esse filme abrirá novas portas para o debate sobre a questão, acho que já é um começo.
Gosto da fala do Paulo Coelho no trailer, ele diz " Você vai gostar, mas cuidado heim, porque você não vai poder decidir mais nada", é isso o que deveríamos falar para as nossas crianças, a verdade, somente a verdade, porque de fato quem usar a droga, irá gostar, não gostará dos efeitos colaterais, mas das sensações que ela traz a princípio sim, então, pra que mentir para as nossas crianças? Para perdermos a confiança delas? Para elas experimentarem a droga sem o nosso conhecimento e constatarem a priori que a droga é boa e pensarem que mentimos pra ela? Não, não concordo com isso, se não funcionou até hoje essa abordagem, se cada vez mais as crianças e jovens estão entrando para esse mundo mais cedo, temos que mudar a estratégia, a forma de tratar o assunto.
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Quebrando o tabu
quarta-feira, 25 de maio de 2011
ONG "SOU FELIZ SEM DROGAS": 6a SEMANA SOBRE AS DROGAS - PARTE 01
ONG "SOU FELIZ SEM DROGAS": 6a SEMANA SOBRE AS DROGAS - PARTE 01: "A 6a SEMANA SOBRE AS DROGAS realizada e coordenada por NELSON HOSSRI NETO , teve a sua abertura nos PATRULHEIROS CAMPINAS , entidade co..."
Confiram no blog Sou Feliz Sem Drogas... É bom saber que tem gente que se preocupa com a atual realidade e que faz alguma coisa para mudá-la.
Parabéns pelo trabalho!
Confiram no blog Sou Feliz Sem Drogas... É bom saber que tem gente que se preocupa com a atual realidade e que faz alguma coisa para mudá-la.
Parabéns pelo trabalho!
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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VALE A PENA LER
terça-feira, 24 de maio de 2011
Fazendo novos laços
Essa semana recebi um e-mail de um companheiro de blog, o Fernando, do blog www.viagemdarecuperacao.blogspot.com, no e-mail ele diz que estava lendo o meu blog e se emocionou, fiquei feliz com o comentário e retorno dele, vindo de alguém que parece ter tanta bagagem e tanta coisa pra contar, é uma honra.
Estamos juntos nessa luta, sabemos que para cada degrau que avançamos, infelizmente sempre tem gente que está voltando ao invés de continuar a subida, subida essa que é tão íngreme quanto a escalada do Monte Evereste, e tão possível quanto ela, basta ter coragem, fé e determinação.
Eu sempre ouvi dizer que um D.Q se recuperar é algo muito difícil e a minha resposta para essas pessoas sempre foi a mesma: - Se eu puder ajudar um, em dez, a se recuperar, já posso dizer que Valeu a Pena!
Fernando, que o seu, o meu e o caminho de todas essas pessoas que lutam pelo mesmo ideal que o nosso seja iluminado, hoje e sempre.
SPH!
Estamos juntos nessa luta, sabemos que para cada degrau que avançamos, infelizmente sempre tem gente que está voltando ao invés de continuar a subida, subida essa que é tão íngreme quanto a escalada do Monte Evereste, e tão possível quanto ela, basta ter coragem, fé e determinação.
Eu sempre ouvi dizer que um D.Q se recuperar é algo muito difícil e a minha resposta para essas pessoas sempre foi a mesma: - Se eu puder ajudar um, em dez, a se recuperar, já posso dizer que Valeu a Pena!
Fernando, que o seu, o meu e o caminho de todas essas pessoas que lutam pelo mesmo ideal que o nosso seja iluminado, hoje e sempre.
SPH!
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Novos Laços
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Uma codependente, uma heroína inexistente
Eu levei quase oito anos pra me sentir forte o suficiente para escrever o meu livro e criar esse blog, foram oito longos anos de aceitação, de superação e principalmente de autoperdão.
Eu tive que espantar todos os fantasmas que ainda me assombravam, eu tive que vencer meus medos e aceitar que eu nunca fui a heroína que todos achavam que eu era durante aquele ano da minha vida, eu tive que me aceitar como uma eterna codependente, porque as sequelas dessa doença ainda latejam em mim, mesmo que muitas vezes eu as camufle, muitas vezes eu as escondo no lugar mais profundo e secreto do meu ser, ainda sim, essas sequelas, a consequência do meu ato heróico em me doar totalmente e não perceber que eu estava ficando emocionalmente devastada, faz com que alguns sentimentos venham à tona.
Quinta-feira passada, eu havia saído do dentista e inevitavelmente, estava indo em direção à uma praça que não me traz boas lembranças, é uma praça onde antigamente havia uma grande concentração de "usuários" ( DQ - Dependentes Químicos, como prefiro chamar) inclusive "Ele", que também ficava nela quando estava na rua. Enquanto eu caminhava em direção à essa praça, eu vi de longe um jovem de aparentemente uns 23 anos, de bermuda e chinelos, nada demais em sua aparência, ele parou uma pessoa que estava passando pela praça no exato momento em que eu estava chegando nela, isso, foi o suficiente para que meu coração disparasse e me fizesse sentir medo, um medo que agora, nesse momento, não encontro palavras para exemplificar, mas algo totalmente fora de controle, minha imaginação criou asas, eu já imaginei que poderia ser um DQ pedindo dinheiro para comprar drogas, meu cérebro paralisou, meu raciocínio parou naquele momento e fez com que minhas pernas parassem também, qualquer outra pessoa continuaria andando normalmente por aquela praça, mas eu não, não tive coragem de continuar, eu voltei para trás e dei a volta no quarteirão, pra ser sincera, enquanto dava os primeiros passos para o lado oposto, percebi que eu estava sendo paranóica, mas ainda sim preferi mudar o caminho.
Esse, é só um dos vários episódios constantes que um codependente vive, qualquer situação que se assemelhe com a que ele(a) viveu e o(a) fez se tornar um(a) codependente, volta à tona, trazendo os mesmos sentimentos e sensações daquela época, como uma espécie de flash back ou dejavú.
Por isso, mesmo após longos oito anos de preparo e aceitação, eu digo que sou uma codependente e que de forma alguma tudo o que fiz, foi um ato heróico, tudo o que fiz foi um ato de desespero, porque eu tinha medo de enxergar que o vício era capaz sim de estragar a vida de uma pessoa e levá-la a se perder do seu caminho.
Eu tive que espantar todos os fantasmas que ainda me assombravam, eu tive que vencer meus medos e aceitar que eu nunca fui a heroína que todos achavam que eu era durante aquele ano da minha vida, eu tive que me aceitar como uma eterna codependente, porque as sequelas dessa doença ainda latejam em mim, mesmo que muitas vezes eu as camufle, muitas vezes eu as escondo no lugar mais profundo e secreto do meu ser, ainda sim, essas sequelas, a consequência do meu ato heróico em me doar totalmente e não perceber que eu estava ficando emocionalmente devastada, faz com que alguns sentimentos venham à tona.
Quinta-feira passada, eu havia saído do dentista e inevitavelmente, estava indo em direção à uma praça que não me traz boas lembranças, é uma praça onde antigamente havia uma grande concentração de "usuários" ( DQ - Dependentes Químicos, como prefiro chamar) inclusive "Ele", que também ficava nela quando estava na rua. Enquanto eu caminhava em direção à essa praça, eu vi de longe um jovem de aparentemente uns 23 anos, de bermuda e chinelos, nada demais em sua aparência, ele parou uma pessoa que estava passando pela praça no exato momento em que eu estava chegando nela, isso, foi o suficiente para que meu coração disparasse e me fizesse sentir medo, um medo que agora, nesse momento, não encontro palavras para exemplificar, mas algo totalmente fora de controle, minha imaginação criou asas, eu já imaginei que poderia ser um DQ pedindo dinheiro para comprar drogas, meu cérebro paralisou, meu raciocínio parou naquele momento e fez com que minhas pernas parassem também, qualquer outra pessoa continuaria andando normalmente por aquela praça, mas eu não, não tive coragem de continuar, eu voltei para trás e dei a volta no quarteirão, pra ser sincera, enquanto dava os primeiros passos para o lado oposto, percebi que eu estava sendo paranóica, mas ainda sim preferi mudar o caminho.
Esse, é só um dos vários episódios constantes que um codependente vive, qualquer situação que se assemelhe com a que ele(a) viveu e o(a) fez se tornar um(a) codependente, volta à tona, trazendo os mesmos sentimentos e sensações daquela época, como uma espécie de flash back ou dejavú.
Por isso, mesmo após longos oito anos de preparo e aceitação, eu digo que sou uma codependente e que de forma alguma tudo o que fiz, foi um ato heróico, tudo o que fiz foi um ato de desespero, porque eu tinha medo de enxergar que o vício era capaz sim de estragar a vida de uma pessoa e levá-la a se perder do seu caminho.
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Desabafos
domingo, 22 de maio de 2011
Continuação Cap.I Pág. 13/14
Ele respirou fundo, com as mãos impacientes, talvez com medo de que
eu o desaprovasse por tudo o que ele estava prestes a me contar.
– Comecei a usar com a turma da rua, a turma do bairro, eu tinha por
volta de 13 anos.
Eu não acreditei... Ainda uma criança. Como, uma criança de 13 anos
começa a usar drogas?
- Comecei como tudo mundo, com a maconha, mas não demorou
muito e eu já estava na “pedra”. - ele me encarou e a dor que vi em
seus olhos me fez queimar por dentro, eu queria pedir para ele parar,
dizer para ele que nada que ele dissesse sobre o passado dele
importava, que ele deveria focar no presente, mas eu sabia que não
podia fazer isso, sabia que seria bom pra ele se continuasse, percebi
que ele estava ficando aliviado em me contar.
-Daí em diante, foi só desgraça, minha família sofreu muito, chegou a
pensar que não tinha mais jeito, peguei muita coisa de casa para
vender e comprar crack, minha mãe sofreu muito, meus irmãos
haviam perdido as esperanças de que eu me recuperasse, eu vivi na
rua, dormi na rodoviária, em banco de praça, virei às costas para a
minha família, fiz coisas das quais não me orgulho...
Ele começou a contar cenas da sua tragédia pessoal, parecia que eu
estava inserida em um pesadelo, daqueles em que você tenta gritar
mas, a sua voz não sai, fui dominada por um sentimento terrível de
impotência. O pior momento, o mais agonizante, foi quando ele
começou a contar sobre o dia em que abriram a porta de seu quarto e
sem ter tempo de reação, os enfermeiros enormes que mais pareciam
lutadores de jiu-jítsu o agarraram e ele foi levado às forças para uma
clinica de reabilitação, onde foi sedado com uma injeção de sossega
leão para acalmá-lo. Nesse momento, meus olhos já estavam cheios de
lágrimas, sinceramente, na época, eu não sabia como funcionava as
internações e nem sabia que ainda existia o tal método do sossega
leão, onde, para colocarem o paciente na ambulância, eles aplicam
uma injeção tranqüilizante e o mesmo, quando acorda, já está no leito
de um hospital psiquiátrico ou em uma clínica de reabilitação. Isso
havia acontecido com ele e me doeu mais ainda ao ouvi-lo dizer que
não foi uma única vez, que esse processo havia se repetido inúmeras
vezes, por culpa dele mesmo, porque, na verdade, ele não queria se
curar, não queria se livrar do vício, na verdade, não conseguia e por
isso acabava fugindo das clínicas em que era internado.
Ele estava de cabeça baixa quando disse - Você deve estar me
achando um monstro não é mesmo? Deve estar achando que fui
estúpido por não querer me curar, mas eu te digo uma coisa, eu não
acreditava que eu pudesse me curar, porque no final, o que tirava o
vazio que eu sentia dentro de mim, o que me dava prazer era a maldita
pedra.
eu o desaprovasse por tudo o que ele estava prestes a me contar.
– Comecei a usar com a turma da rua, a turma do bairro, eu tinha por
volta de 13 anos.
Eu não acreditei... Ainda uma criança. Como, uma criança de 13 anos
começa a usar drogas?
- Comecei como tudo mundo, com a maconha, mas não demorou
muito e eu já estava na “pedra”. - ele me encarou e a dor que vi em
seus olhos me fez queimar por dentro, eu queria pedir para ele parar,
dizer para ele que nada que ele dissesse sobre o passado dele
importava, que ele deveria focar no presente, mas eu sabia que não
podia fazer isso, sabia que seria bom pra ele se continuasse, percebi
que ele estava ficando aliviado em me contar.
-Daí em diante, foi só desgraça, minha família sofreu muito, chegou a
pensar que não tinha mais jeito, peguei muita coisa de casa para
vender e comprar crack, minha mãe sofreu muito, meus irmãos
haviam perdido as esperanças de que eu me recuperasse, eu vivi na
rua, dormi na rodoviária, em banco de praça, virei às costas para a
minha família, fiz coisas das quais não me orgulho...
Ele começou a contar cenas da sua tragédia pessoal, parecia que eu
estava inserida em um pesadelo, daqueles em que você tenta gritar
mas, a sua voz não sai, fui dominada por um sentimento terrível de
impotência. O pior momento, o mais agonizante, foi quando ele
começou a contar sobre o dia em que abriram a porta de seu quarto e
sem ter tempo de reação, os enfermeiros enormes que mais pareciam
lutadores de jiu-jítsu o agarraram e ele foi levado às forças para uma
clinica de reabilitação, onde foi sedado com uma injeção de sossega
leão para acalmá-lo. Nesse momento, meus olhos já estavam cheios de
lágrimas, sinceramente, na época, eu não sabia como funcionava as
internações e nem sabia que ainda existia o tal método do sossega
leão, onde, para colocarem o paciente na ambulância, eles aplicam
uma injeção tranqüilizante e o mesmo, quando acorda, já está no leito
de um hospital psiquiátrico ou em uma clínica de reabilitação. Isso
havia acontecido com ele e me doeu mais ainda ao ouvi-lo dizer que
não foi uma única vez, que esse processo havia se repetido inúmeras
vezes, por culpa dele mesmo, porque, na verdade, ele não queria se
curar, não queria se livrar do vício, na verdade, não conseguia e por
isso acabava fugindo das clínicas em que era internado.
Ele estava de cabeça baixa quando disse - Você deve estar me
achando um monstro não é mesmo? Deve estar achando que fui
estúpido por não querer me curar, mas eu te digo uma coisa, eu não
acreditava que eu pudesse me curar, porque no final, o que tirava o
vazio que eu sentia dentro de mim, o que me dava prazer era a maldita
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sábado, 21 de maio de 2011
Carta para uma codependente
...Só por hoje eu não quero mais chorar
Só por hoje eu espero conseguir
Aceitar o que passou o que virá
Só por hoje vou me lembrar que sou feliz
Só por hoje eu espero conseguir
Aceitar o que passou o que virá
Só por hoje vou me lembrar que sou feliz
...Só por hoje eu não vou me machucar
Só por hoje eu não quero me esquecer
Que há algumas pouco vinte quatro horas
Quase joguei a minha vida inteira fora
Só por hoje eu não quero me esquecer
Que há algumas pouco vinte quatro horas
Quase joguei a minha vida inteira fora
(Só por hoje - Legião Urbana)
Querida EU, estamos aqui não estamos? Isso significa que estamos bem, que bom! Chegamos ao momento em que deixamos de sobreviver e voltamos a viver.
Eu tive medo, medo por nós, pensei que esse dia não chegaria jamais, você dizia para mim que tudo isso ia passar e eu perguntava de volta: Quando? Essa era a única dúvida que eu me permitia ter, porque durante aquele tempo todo, eu não me permitia ser fraca comigo mesma. Você deve estar se perguntando agora: - E isso não é ótimo, não se permitir ser fraca? E eu te respondo minha queria EU: - Não, isso é péssimo, porque foi agindo dessa forma que camuflamos a nossa doença, nós não nos permitimos chorar quando a situação era desesperadora porque isso poderia deixar "Ele, o nosso protegido" totalmente perdido e nós não queríamos isso, tudo o que queríamos, era a recuperação dele, nada era mais importante para nós do que isso, nem mesmo a nossa saúde que gradativamente foi definhando, nós nem se quer nos demos conta disso.
Nós não nos permitimos pensar em nós mesmos durante o tempo em que seguimos com ele nessa jornada.
Você se lembra de quando perguntou pra ele se ele estava usando drogas? Ah, querida EU, lembro-me
perfeitamente que você quis com todas as suas forças que ele estivesse falando a verdade ao negar a sua afirmação, mesmo, você tendo certeza do que estava falando. Isso te machucou não foi? Te cortou por dentro como uma lâmina afiada rasgando a fita de cetim, porque a partir desse dia em diante, nós, EU e
Você, travamos uma batalha interna uma contra a outra. Eu via o perigo se aproximar, eu via que você estava se entregando a essa doença chamada Codependência, e você nada fazia para mudar isso, você só se preocupava com ele, você foi capaz de transferir para ele todas as suas expectativas de ser feliz, ou não.
Teve aquela vez que ele desapareceu por quatro dias, para usar drogas, você se perguntava se ele estaria comendo, se estaria com fome, se estaria dormindo, enquanto que você passou esses quatros dias praticamente sem comer e literalmente sem dormir, mas, e daí, não é mesmo? Você não se importava com você, você não se dava conta de que precisava estar bem fisicamente e mentalmente para poder ajudá-lo, você se anulou e não percebeu que se anulando, não poderia ajudá-lo como queria, sabe por quê? Porque como você podia dizer para ele que ele precisava lutar, que ele precisava ter forças, se amar novamente, se encontrar novamente enquanto que ele via você se destruir lentamente, você acreditava nas mentiras dele e se fazia de forte na presença dele, enquanto que na verdade, você já estava fraca demais para encarar a realidade e consequentemente, você não podia ajudá-lo mais como antes. Nem chorar, você nos permitia mais fazer, as lágrimas passaram um bom tempo presas em nossos olhos, tudo porque você achava que se nós chorássemos, estaríamos entregando os pontos, estaríamos assumindo que não tínhamos sobre ELE, o poder que achávamos que tínhamos. A verdade é que você, minha querida Eu, demorou a perceber que Ele, na condição de adicto e dependente, não se amava mais e consequentemente, você não podia exigir dele que ele parasse em nome do amor que um dia existiu entre vocês, ele havia perdido a referência dele do que era o amor, porque na vida dela, só importava o alívio que a próxima “fumada” lhe traria.
No começo de tudo, você se sentia forte e achava que conseguiria lidar com isso sem maiores danos, mas, o tempo foi passando e levando com ele até mesmo o nosso peso, nós emagrecemos assustadoramente com o passar dos meses e nem sequer nos demos conta não é mesmo? Afinal, nós não nos víamos mais o nosso reflexo no espelho, só víamos ele e com isso, deixamos de existir e passamos a ser à sombra dele, ou simplesmente a nossa sombra.
Como demorou para você se dar conta de que estava adoecida e precisava de ajuda! Mas, eu me orgulho de você, minha querida Eu, me orgulho porque mesmo você cometendo um erro que foi o de perder a sua Fé em você mesma, você nunca perdeu a sua Fé em Deus e com isso, nunca perdeu a sua Fé nele, o nosso “protegido” e foi essa Fé que nos salvou do pior.
Agora, que estamos melhor, precisamos somente nos manter firmes porque a grande verdade é que nós somos uma codependente e sempre seremos. Assim como o dependente químico, o codependente não se recupera, ele está sempre em estado de recuperação. E nós estamos em estado de recuperação, todos os dias, Só por Hoje.
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Desabafos
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Preconceito - Infelizmente é algo que não tem fim
Recentemente, logo que saiu em todos grandes sites de notícias a reportagem falando sobre a tal "nova" droga chamada OXI, eu resolvi pesquisar um pouco mais para então fazer o post sobre o assunto aqui no blog e em uma das minhas pesquisas, em um site onde li uma ótima explicação e também comparação entre o Crack e o OXI, após ler o post, resolvi ler os comentários deixados lá, eram vários comentários falando da necessidade do governo tomar a frente desse mal e por aí vai.
Dentre esses comentários, um me chamou a atenção e criou uma espécie de revolta dentro de mim, a pessoa que fez o comentário defende a idéia de que a melhor forma de combater as drogas é combater os usuário, com leis mais severas, equiparando-os com os traficantes, uma vez que, se não existe usuário, não existirá o traficante, eu concordo com essa frase que relaciona usuário com traficante, mas, acho que essa máxima deveria ser usada de outra forma, partindo do princípio de que se não existe usuário, não existe traficante, então, temos que pensar em algo voltado para o usuário, que por sinal, eu, particularmente, prefiro o termo Dependente Químico, acho que enquanto a sociedade não perceber que esses "usuários" são pessoas adoecidas, aliás, muitas delas adoeceram antes mesmo de experimentar a primeira droga, muitas delas, se drogaram a primeira vez para supostamente aliviar a sua doença, enquanto a sociedade estiver com seus olhos encobertos e com suas mentes fechadas, pouco poderá ser feito, pois é sabido que ainda hoje, muita gente pensa como esse indivíduo, rotulando o dependente como um marginal, sem vergonha e outros adjetivos.
Eu concordo que o dependente químico, quando está sob o efeito da droga, torna-se perigoso, não só para ele, mas para a sociedade também, mas não é por esse motivo que vou compará-lo com um traficante. Eu acredito e digo por experiência própria que o dependente, nem sempre quis estar nessa situação, mas que, uma vez dentro dela, é difícil demais sair sozinho.
Sim, o dependente tem sentimentos, ele tem emoções, ele chora, ele quer sair! Ele é um ser adoecido e que por conta dessa doença, ele se torna nocivo, mas, isso não o torna menos digno de obter ajuda do que uma outra pessoa que esteja com uma outra doença.
Eu não estou aqui, defendendo os usuários, eu estou defendendo os dependentes que querem se tratar, aqueles que lutam diariamente contra suas vontades, aquele que em muitas dessa lutas acaba perdendo para si próprio e que depois tem que recomeçar tudo novamente, eu estou defendo essas pessoas, essas sim são dignas de atenção e cuidados.
Dentre esses comentários, um me chamou a atenção e criou uma espécie de revolta dentro de mim, a pessoa que fez o comentário defende a idéia de que a melhor forma de combater as drogas é combater os usuário, com leis mais severas, equiparando-os com os traficantes, uma vez que, se não existe usuário, não existirá o traficante, eu concordo com essa frase que relaciona usuário com traficante, mas, acho que essa máxima deveria ser usada de outra forma, partindo do princípio de que se não existe usuário, não existe traficante, então, temos que pensar em algo voltado para o usuário, que por sinal, eu, particularmente, prefiro o termo Dependente Químico, acho que enquanto a sociedade não perceber que esses "usuários" são pessoas adoecidas, aliás, muitas delas adoeceram antes mesmo de experimentar a primeira droga, muitas delas, se drogaram a primeira vez para supostamente aliviar a sua doença, enquanto a sociedade estiver com seus olhos encobertos e com suas mentes fechadas, pouco poderá ser feito, pois é sabido que ainda hoje, muita gente pensa como esse indivíduo, rotulando o dependente como um marginal, sem vergonha e outros adjetivos.
Eu concordo que o dependente químico, quando está sob o efeito da droga, torna-se perigoso, não só para ele, mas para a sociedade também, mas não é por esse motivo que vou compará-lo com um traficante. Eu acredito e digo por experiência própria que o dependente, nem sempre quis estar nessa situação, mas que, uma vez dentro dela, é difícil demais sair sozinho.
Sim, o dependente tem sentimentos, ele tem emoções, ele chora, ele quer sair! Ele é um ser adoecido e que por conta dessa doença, ele se torna nocivo, mas, isso não o torna menos digno de obter ajuda do que uma outra pessoa que esteja com uma outra doença.
Eu não estou aqui, defendendo os usuários, eu estou defendendo os dependentes que querem se tratar, aqueles que lutam diariamente contra suas vontades, aquele que em muitas dessa lutas acaba perdendo para si próprio e que depois tem que recomeçar tudo novamente, eu estou defendo essas pessoas, essas sim são dignas de atenção e cuidados.
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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sexta-feira, 6 de maio de 2011
OXI - Efeitos no organismo
Estou colocando aqui, informações buscadas em sites, informações estas que deveriam ser muito mais divulgadas e discutidas.
Essa nova droga, que na verdade é uma releitura do crack só que com efeitos mais devastadores, está sendo difundida silenciosamente no nosso país, começou no Acre e região e hoje já está nas mãos dos dependentes na cracolândia, abaixo, um texto sobre os efeitos dela, que são muito piores do que o crack.
Logo nos primeiros dias de consumo, o usuário do OXI passa a apresentar problemas no aparelho digestivo e complicações renais. As dores de cabeça e as náuseas passam a ser constantes, diárias, e há crises crônicas de vômito e diarreia. Os dependentes permanecem sempre nervosos e agitados durante e após o consumo da droga, os efeitos em órgãos vitais como rim, pulmão e fígado são considerados devastadores.
Os usuários também apresentam dificuldade para respirar, e a pele passa a ter uma cor amarelada. Em poucas semanas, o dependente perde muito peso e tem início um rápido processo de envelhecimento. A morte por complicações de saúde pode chegar em prazos inferiores a dois anos. As reações do oxi nos usuários são semelhantes às do crack. No entanto, em função de o efeito da droga passar mais rapidamente, a vontade de consumir novamente é imediata.
O efeito do oxi é muito rápido, a droga chega ao cérebro em poucos segundos. Seu efeito também passa mais rápido, por isso a necessidade de consumir cada vez mais e mais. É uma reação avassaladora. Diferentemente do crack, o usuário ainda sente a necessidade forte de mesclar o oxi com outras drogas, principalmente a própria cocaína em pó e o álcool.
A característica do oxi de viciar mais rápido que o crack e as demais drogas está em sua composição. Enquanto a cocaína em pó, que é inalada, possui cerca de 10% de substância cocaína, o crack possui 40%. Já o oxi supera ambas as drogas. A substância cocaína chega a 80%, apesar de a pureza da droga ser baixa, decorrente da mistura de derivados de petróleo, cal, permanganato de potássio e solução líquida usada em bateria de carro.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/04/16/em-poucas-semanas-oxi-leva-ao-emagrecimento-a-perda-de-dentes-924261808.asp
Essa nova droga, que na verdade é uma releitura do crack só que com efeitos mais devastadores, está sendo difundida silenciosamente no nosso país, começou no Acre e região e hoje já está nas mãos dos dependentes na cracolândia, abaixo, um texto sobre os efeitos dela, que são muito piores do que o crack.
Logo nos primeiros dias de consumo, o usuário do OXI passa a apresentar problemas no aparelho digestivo e complicações renais. As dores de cabeça e as náuseas passam a ser constantes, diárias, e há crises crônicas de vômito e diarreia. Os dependentes permanecem sempre nervosos e agitados durante e após o consumo da droga, os efeitos em órgãos vitais como rim, pulmão e fígado são considerados devastadores.
Os usuários também apresentam dificuldade para respirar, e a pele passa a ter uma cor amarelada. Em poucas semanas, o dependente perde muito peso e tem início um rápido processo de envelhecimento. A morte por complicações de saúde pode chegar em prazos inferiores a dois anos. As reações do oxi nos usuários são semelhantes às do crack. No entanto, em função de o efeito da droga passar mais rapidamente, a vontade de consumir novamente é imediata.
O efeito do oxi é muito rápido, a droga chega ao cérebro em poucos segundos. Seu efeito também passa mais rápido, por isso a necessidade de consumir cada vez mais e mais. É uma reação avassaladora. Diferentemente do crack, o usuário ainda sente a necessidade forte de mesclar o oxi com outras drogas, principalmente a própria cocaína em pó e o álcool.
A característica do oxi de viciar mais rápido que o crack e as demais drogas está em sua composição. Enquanto a cocaína em pó, que é inalada, possui cerca de 10% de substância cocaína, o crack possui 40%. Já o oxi supera ambas as drogas. A substância cocaína chega a 80%, apesar de a pureza da droga ser baixa, decorrente da mistura de derivados de petróleo, cal, permanganato de potássio e solução líquida usada em bateria de carro.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/04/16/em-poucas-semanas-oxi-leva-ao-emagrecimento-a-perda-de-dentes-924261808.asp
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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OXI ( A nova droga) x Crack x Coacaína
OXI é um novo tipo de droga feita com a pasta da cocaína em forma de pedra oxidada, portanto, tem o mesmo princípio ativo que a cocaína e o crack e seu efeito no organismo é parecido com as demais: que é a aceleração do metabolismo.
A diferença da COCAÍNA para a OXI e o CRACK está na forma em que essas substâncias são ingeridas, o pó da cocaína é absorvido pela mucosa nasal, que tem nervos aflorados, responsáveis pelo olfato. O efeito dura entre 30 e 45 minutos. No caso das outras duas drogas, a absorção acontece no pulmão, de onde ela cai na corrente sanguínea. O efeito dura cerca de 15 minutos, e por isso, é mais intenso que o da cocaína, o que aumenta o risco de que o usuário se torne um viciado.
A grande diferença do oxi para o crack está na sua composição química. Para transformar o pó em pedra, o crack usa bicarbonato de sódio e amoníaco. Já o oxi, com o objetivo de baratear os custos – e atingir um número maior de usuários –, leva querosene e cal virgem.
Querosene e cal virgem são substâncias corrosivas e extremamente tóxicas. Por isso, o consumo do oxi pode levar à morte mais rápido que o crack – no qual o que é realmente nocivo é o princípio ativo da droga.
Fonte: http://g1.globo.com/ciência-e-saúde/noticia/2011/04/saiba-diferenca-entre-oxi-crack-e-cocaína.html
A diferença da COCAÍNA para a OXI e o CRACK está na forma em que essas substâncias são ingeridas, o pó da cocaína é absorvido pela mucosa nasal, que tem nervos aflorados, responsáveis pelo olfato. O efeito dura entre 30 e 45 minutos. No caso das outras duas drogas, a absorção acontece no pulmão, de onde ela cai na corrente sanguínea. O efeito dura cerca de 15 minutos, e por isso, é mais intenso que o da cocaína, o que aumenta o risco de que o usuário se torne um viciado.
A grande diferença do oxi para o crack está na sua composição química. Para transformar o pó em pedra, o crack usa bicarbonato de sódio e amoníaco. Já o oxi, com o objetivo de baratear os custos – e atingir um número maior de usuários –, leva querosene e cal virgem.
Querosene e cal virgem são substâncias corrosivas e extremamente tóxicas. Por isso, o consumo do oxi pode levar à morte mais rápido que o crack – no qual o que é realmente nocivo é o princípio ativo da droga.
Fonte: http://g1.globo.com/ciência-e-saúde/noticia/2011/04/saiba-diferenca-entre-oxi-crack-e-cocaína.html
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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Vídeo Efeitos do crack no organismo - Campanha Crack nem pensar
Crack é a mistura da pasta de cocaína misturada com bicabornato de sódio formando uma pedra, esse nome foi dado devido ao barulho que é feito quando esta pedra é queimada.
É uma droga altamente viciante, ao fumar/inalar, a substância é enviada dos pulmões para o coração através do sistema circulatório e depois segue para o cérebro tudo em menos de 10 segundos, aí atinge o sistema nervoso central, aumentando a concentração de DOPAMINA, que é um neurotransmissor responsável pela sensação de prazer, com isso, o sistema de recompensa do cérebro é ativado, a dopamina se concentra na parte do cérebro que é responsável pelo prazer e pela busca de mais prazer logo em seguida.
Essa é a questão, com apenas duas "fumadas" a pessoa já se torna dependente dessa droga e a questão é que esse fato precisa ser visto com mais seriedade, pois, se é comprovado que essa droga traz ao organismo a sensação de prazer e o próprio organismo passa a pedir mais e mais, está claro que o dependente perde totalmente o controle de si mesmo, ele fica a mercê das suas vontades, isso quer dizer que é um processo Químico e não sem-vergonhice como a grande maioria da sociedade enxerga, não estou defendendo o dependente, ele começou porque quis, porque foi curioso ou talvez fraco, mas, se basta apenas consumir duas vezes essa droga pra se tornar dependente, como podemos julgá-los e rotulá-los se a droga traz uma sensação boa?
Dizer que a droga é ruim, é errado, porque quem a experimentar, vai sentir sensação de euforia e prazer e essas sensações são boas, a droga não é ruim, o que é ruim são seus efeitos e isso sim é que precisa ser trabalhado, principalmente nos jovens, que estão na fase da descoberta, se você diz ao seu filho que a droga é ruim e ele experimenta e sente essa sensação boa, você perderá toda a credibilidade com ele, ele precisa saber que a droga traz ótimas sensações e precisa saber o que acontece a partir daí.
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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quarta-feira, 4 de maio de 2011
Para que as pessoas vivem? Uma lição de vida!
Um vídeo perfeito, baseado em história real.
Serve como uma lição de vida, como um exemplo que nos leva a refletir.
Para que serve a vida?
Qual é o seu propósito?
E podemos ir ainda mais além...
O que eu posso fazer para melhorar?
Não importa quantas vezes você caiu e teve que levantar, não importa quantas lágrimas já escorreram dos seus olhos, não importa em quantas vezes o seu coração já foi partido e menos ainda se você já teve vontade de desistir. O que importa é que se você está, nesse momento, lendo esse texto, é sinal de que sobreviveu, isso significa que nada é mais forte do que você, se assim você determinar, por isso, determine-se para ser Feliz, faça disso a sua meta e não procure os atalhos, eles sempre nos atrasam.
Não tenha medo de seguir o caminho que escolheu, normalmente, àquilo que nos dá mais medo, é o que mais Vale a Pena!
Serve como uma lição de vida, como um exemplo que nos leva a refletir.
Para que serve a vida?
Qual é o seu propósito?
E podemos ir ainda mais além...
O que eu posso fazer para melhorar?
Não importa quantas vezes você caiu e teve que levantar, não importa quantas lágrimas já escorreram dos seus olhos, não importa em quantas vezes o seu coração já foi partido e menos ainda se você já teve vontade de desistir. O que importa é que se você está, nesse momento, lendo esse texto, é sinal de que sobreviveu, isso significa que nada é mais forte do que você, se assim você determinar, por isso, determine-se para ser Feliz, faça disso a sua meta e não procure os atalhos, eles sempre nos atrasam.
Não tenha medo de seguir o caminho que escolheu, normalmente, àquilo que nos dá mais medo, é o que mais Vale a Pena!
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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Reportagem do programa Grampo MTV com Casé, sobre o Crack
Achei a matéria do programa do Casé (Grampo MTV) super interessante, acho que vale a pena postá-la, uma abordagem real e sem preconceitos sobre o mundo, ou melhor, submundo das drogas.
Ele fala sobre a evolução do Crack nas camadas sociais: "Ate pouco tempo atrás o crack era visto como a droga dos marginais, dos mendigos, dos menores abandonados e ninguém ligava muito para isso, afinal, enquanto o crack estivesse destruindo a vida desses pobres coitados espalhados pelas ruas das cidades, ah! Tudo bem, né? Mas o crack subiu de vida, invadiu os bares da moda, dirige carros bacanas e freqüenta ate mesmo as melhores faculdades... Ah não, né? Perái, agora já é demais... melhor fazer alguma coisa porque a pequena pedra branca de efeito devastador pode bater à sua porta "
A verdade seja dita, é fato que realmente ninguém se importava com o crack e seus dependentes até pouco tempo atrás, justamente porque essa droga era considerada a droga da classe C para baixo, mas hoje, o quadro é bem diferente, por isso, a sociedade está se mobilizando e se sensibilizando mais (vagarosamente).
Ainda na matéria ele diz: No começo dos anos 70, a busca por um produto mais barato do que a cocaína acabou levando à criação do crack, uma mistura de água destilada, bicarbonato de sódio ou amónia e sobras do refino de cocaína, quando inalada com um cachimbo a droga passa pelos pulmões, entra na corrente sanguínea e atinge o sistema nervoso central em apenas 10 segundos (ativando o sistema de recompensa), a sensação de prazer chega a ser 10 vezes mais do que um orgasmo, mas seu efeito acaba tão rapidamente que logo vem a depressão ou a famosa fissura de quero mais "
O psicólogo Wilson Silva explica na matéria "Ele perde o senso crítico, a capacidade de tomar uma decisão que vai fazer bem pra ele mesmo ou não, não sabe mais quem é ele e que lugar tem no mundo"
Em outro trecho, o psicólogo fala sobre a importância da família, do apoio e do reconhecimento da família, que a família precisa de ajuda especializada e que ela mesma precisa de livrar dos preconceitos e reconhecer o problema como uma questão de saúde pública. Ele fala também que por conta do histórico cultural, da formação de um jovem que é ser rebelde até mesmo para contestar a família, os pais também erram ao dizer que a droga é ruim, na verdade, não é ruim, os efeitos da droga é que são ruins, ai o jovem por consequência da curiosidade experimenta a droga e vê que a sensação é boa e os pais perdem totalmente a razão do que eles estão falando.
A reportagem termina com cenas da cracolândia, cenas essas que mais parecem terem sidos tiradas de um filme, em plena luz do dia, dezenas de usuários circulam livremente pelas ruas, consumindo àquilo que os consomem.
http://www.mtv.com.br/programas/grampo/videos/programa-05-crack
Ele fala sobre a evolução do Crack nas camadas sociais: "Ate pouco tempo atrás o crack era visto como a droga dos marginais, dos mendigos, dos menores abandonados e ninguém ligava muito para isso, afinal, enquanto o crack estivesse destruindo a vida desses pobres coitados espalhados pelas ruas das cidades, ah! Tudo bem, né? Mas o crack subiu de vida, invadiu os bares da moda, dirige carros bacanas e freqüenta ate mesmo as melhores faculdades... Ah não, né? Perái, agora já é demais... melhor fazer alguma coisa porque a pequena pedra branca de efeito devastador pode bater à sua porta "
A verdade seja dita, é fato que realmente ninguém se importava com o crack e seus dependentes até pouco tempo atrás, justamente porque essa droga era considerada a droga da classe C para baixo, mas hoje, o quadro é bem diferente, por isso, a sociedade está se mobilizando e se sensibilizando mais (vagarosamente).
Em outro trecho da matéria ele diz: " O crack deixou de ser a droga dos moradores de rua e já se espalhou por todas as camadas da sociedade brasileira e não é só isso, a confederação nacional dos municípios divulgou no ano passado um número assustador, o crack está presente em 98% das cidades pesquisadas, mas apenas 15 % delas apresentam centros de tratamentos adequados, os números alertam, mas, ao que tudo indica, os governos federais, estaduais e municipais ao invés de encarar o problema de frente como uma questão de saúde pública ainda preferem jogar água nesses vagabundos (nesse momento da reportagem, aparece carros pipa jogando água nos usuários para espantá-los, na cracolândia) e as famílias ainda têm que se virarem sozinhos.
Casé fala sobre o aumento do consumo do crack nos últimos anos: "O aumento do consumo de Crack no Brasil q já chegou às mais altas camadas da sociedade. Os viciados de famílias com situação financeira estável já corresponde a 15 % do total de atendimento do serviço de saúde no estado e de 2006 a 2008, o crescimento no número de usuários com renda acima de 9 mil reais foi de 139%. Para psiquiatra, clínicos e usuários, o crack é a droga mais viciante e mais devastadora de todas ."
Ele visitou uma clinica de reabilitação em Embu/SP e conheceu o método de tratamento utilizado por lá, com uma equipe interdisciplinar, com psicólogos, acupuntura e também exercícios físicos. Ele entrevista uma dependente química, uma jovem de dezoito anos, mãe de um filho de 1 ano e oito meses que conta sobre a sua dependência, que usa drogas desde os 12 anos, ela fala que começou com o álcool e em seguida foi para as drogas, começando pela maconha aos 13 anos, ela vendia o lanche na escola pra comprar a droga, diz que não tinha muito entrosamento familiar, que a mãe trabalhava o dia todo e que ela ficava o dia na escola, ia para casa só para dormir.
Nesse ponto, abro um parêntese, para que possamos refletir justamente sobre a ausência da família, que eu sei, não justifica, mas, muitas vezes é o estopim que leva o jovem à ingressar nesse mundo.
Nesse ponto, abro um parêntese, para que possamos refletir justamente sobre a ausência da família, que eu sei, não justifica, mas, muitas vezes é o estopim que leva o jovem à ingressar nesse mundo.
Ainda na matéria ele diz: No começo dos anos 70, a busca por um produto mais barato do que a cocaína acabou levando à criação do crack, uma mistura de água destilada, bicarbonato de sódio ou amónia e sobras do refino de cocaína, quando inalada com um cachimbo a droga passa pelos pulmões, entra na corrente sanguínea e atinge o sistema nervoso central em apenas 10 segundos (ativando o sistema de recompensa), a sensação de prazer chega a ser 10 vezes mais do que um orgasmo, mas seu efeito acaba tão rapidamente que logo vem a depressão ou a famosa fissura de quero mais "
O psicólogo Wilson Silva explica na matéria "Ele perde o senso crítico, a capacidade de tomar uma decisão que vai fazer bem pra ele mesmo ou não, não sabe mais quem é ele e que lugar tem no mundo"
Em outro trecho, o psicólogo fala sobre a importância da família, do apoio e do reconhecimento da família, que a família precisa de ajuda especializada e que ela mesma precisa de livrar dos preconceitos e reconhecer o problema como uma questão de saúde pública. Ele fala também que por conta do histórico cultural, da formação de um jovem que é ser rebelde até mesmo para contestar a família, os pais também erram ao dizer que a droga é ruim, na verdade, não é ruim, os efeitos da droga é que são ruins, ai o jovem por consequência da curiosidade experimenta a droga e vê que a sensação é boa e os pais perdem totalmente a razão do que eles estão falando.
A reportagem termina com cenas da cracolândia, cenas essas que mais parecem terem sidos tiradas de um filme, em plena luz do dia, dezenas de usuários circulam livremente pelas ruas, consumindo àquilo que os consomem.
http://www.mtv.com.br/programas/grampo/videos/programa-05-crack
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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