Senti borboletas em meu estômago, perdi a fala e as palavras pareciam que haviam sumido de minha mente e eu correndo desesperadamente atrás delas, pedindo para que não me abandonassem naquele momento, pois eu não sabia o que dizer, ele percebeu de imediato a minha ridícula situação e fez com que tudo parecesse normal. Eu estava desacostumada a tudo aquilo.
Por incrível que pareça naquele fim de noite, apenas conversamos, trocamos telefones e fui embora com minhas amigas com a esperança de que no dia seguinte ele me ligasse e me ligou.
Eu já havia marcado de ir ao cinema com minhas amigas, mas nos encontramos no shopping após o filme e naquele mesmo dia começamos a namorar. Conversamos sobre tantas coisas, a sintonia era perfeita, tínhamos os mesmos gostos para tantas coisas, é incrível como no começo de um relacionamento há tantas afinidades, tantos interesses mútuos, tudo parece ser único, simples assim.
Ele era divertido, mesmo com o olhar doce e triste, conseguia me passar uma sensação boa, sem ser demagoga e sem ofender a imaginação de ninguém, eu sentia que estava próxima a um anjo quando estava ao seu lado, talvez, um anjo caído, e quando digo caído é pura e simplesmente pelo fato dele ter se tornado mais terreno do que celestial, por ele ter cedido às tentações, não tem o mesmo sentido de Anjo Caído (mal) que se conhece na história de Bíblia, era um anjo belo e protetor como os que imagino em minha mente.
Em pouco tempo, havíamos incluído um ao outro em nossas rotinas, onde fazíamos tudo juntos, todo tempo disponível que tínhamos, passávamos juntos. Talvez isso incomodasse aos outros, mas não a nós, não ficávamos juntos por obrigação, por sermos namorados, ficávamos juntos porque nos sentíamos incompletos quando estávamos longe um do outro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário