Até onde você iria para ajudar alguém que escolheu o caminho errado em busca da tal felicidade? Em um mundo sofrido, perigoso e doloroso, eu senti na pele a dor de ver alguém querido tomar a decisão errada. Eu carreguei a minha própria nuvem de chuva enquanto decidi caminhar ao lado dele. Eu adoeci sem saber, uma doença tão perigosa quanto à dependência química. Eu me tornei uma codependente. E essa é a minha jornada, uma jornada de lágrimas, promessas, sofrimentos e vitórias.
quinta-feira, 29 de março de 2012
O e-mail da Mi
Olá pessoal, sei que tenho estado ausente, mas, passo por todos os blogs sempre que vejos uma postagem nova, só estou um pouco sem tempo para me dedicar ao blog o quanto eu gostaria.
Hoje vamos conhecer a história da Mi, guerreira como nós.
Meu nome é Mi, tenho 38 anos, uma filha de 5 e sou casada fazem 9 anos com L, um rapaz de 32 anos.Descobri que meu marido era adicto ( usuário de cocaína ) quando estava no oitavo mês de gravidez. Eu não conseguia entender porque ele saia à noite ( várias e várias ), não dormia em casa, ou chegava às 06 da manha. E por mais que ganhasse dinheiro, nunca tinha.
Eu sempre dizia que o que faz um homem perder dinheiro é: jogo / droga / mulher, mas eu não conseguia exergar em qual dessas opções meu marido se enquadrava porque na verdade não havia indícios de nenhuma delas...
Até que um dia eu recebi um telefonema de uma esposa de um adicto ( companheiro e amigo do meu marido ) que tendo "pena" de mim e mesmo sabendo que eu estava grávida, resolveu me contar. Confesso que fiquei atônica, não quis acreditar.....E justamente o telefonema chegou naquele dia que ele ainda não tinha chegado em casa....Foi quando eu fui para ponto de ônibus com a intenção em ir a uma delegacia denunciá-lo por "tráfico de drogas" e por coincidência ele chegou, me abordou, me chamou para conversar e me levou para casa dizendo que iria me contar tudo.....
Fiquei chocada! Ele disse que iria contar depois do nascimento da nossa filha.....porque não queria comprometer minha gravidez ( sem se dar conta do quanto eu sofri por causa das noites que passei sozinha....com o sumiço dele, sem qualquer explicação ).
Ele não poupou nem o dia do nascimento da nossa filha, pois quando chegou a hora, ele de novo, nao estava em casa, fui levada ao hospital por um amigo e ele não foi o primeiro a ver a nossa filha quando ela nasceu, chegou horas depois......perdeu o melhor e o mais inesquecível momento da vida dele que com certeza jamais vai voltar.
E foi a partir do nascimento da nossa filha que comecei a descobrir o desvio de caráter ( que hoje tenho consciência de que é do adicto e não da pessoa em si ) pois começou a chegar fatura do meu cartão de crédito de compras que não fiz. Aliás, que ele fez, para sustentar o vício. Na verdade, ele passa o cartão num posto de gasolina e pega o dinheiro para consumir cocaína. Por mais que um tanque seja grande, ninguém consegue abaster R$ 800,00 no mesmo dia, no mesmo posto. E é claro, que lá no posto tem algum funcionário corrupto, facilitador que faz esse tipo de trabalho sujo, pois onde já se viu, um homem usando e assinando ( rabiscando ) um cartão de mulher???Como foi a primeira vez, e eu ainda estava muito sensível com a chegada da maternidade, acabei "pagando a conta".Às vezes me pergunto, será esse foi o meu erro? Será que se eu tivesse ido a uma delegacia e tivesse denunciado meu marido por furto a história dele teria outro rumo?
E aconteceu de novo, de novo, de novo.....Só que não achava justo pagar uma conta que não era minha, ainda mais sabendo que era para o uso de drogas, então, sempre fazia a contestação e o cartão estornada as compras....Confesso que no fundo me sinto culpada pois sei quem foi o autor e não tenho coragem de denunciá-lo. E aí me sinto péssima, por achar que estou sendo conivente com esse desvio de caráter dele.Uma vez ele furtou uma folha de cheque minha e falsificou ( muito grosseiramente ) a minha assinatura. Como o cheque era valor pequeno, a compensação do banco nao conferiu a assinatura, por isso o cheque foi pago. Mas ao perceber no meu extrato, pedi a cópia do cheque, e para minha surpresa novamente a marca do desvio de caráter estava lá. Meu marido tinha feito aquilo - R$ 100,00 para comprar droga.
Certa madrugada, ele teve coragem de vir em casa ( eu estava dormindo e não o vi entrar ) e novamente pegar meus cartões de crédito. Só percebi quando acordei, vi minha bolsa aberta, revirada e quando liguei para o cartão...tarde demais, o rombo já tinha sido feitoDaí para cá, comecei a esconder todos os meus cartões de credito, meu talao de cheque e todas as minhas moedinhas que costumo levar para a faculdade na hora do lanche, porque ele nao perdoa nada....Me sinto uma verdadeira prisioneira dentro da minha própria casa.
Ele também já pegou para vender minha aliança de casamento que eu tinha guardado
(porque ele tinha perdido a dele - isso foi o que ele disse e anos depois liguei os fatos, que na verdade ele não perdeu, ele trocou ou pagou por droga ), também pegou 01 cromos ) da Natura ) novinho, na embalagem que estava guardado no banheiro . Pegou 02 relógios que eu peguei para revender....
Enfim, foi um prejuízo atrás do outro.
No final do ano outra decepção, na semana do natal ele pegou meu cartão alimentação e gastou os R$ 300,00 que eu tinha economizado para a ceia....Esse era o único cartão que ele sabia a senha. Os demais ainda não eram de chip. Novamente fiz a contestação e o cartão me devolveu o valor, foi aí que consegui ter um natal feliz. E mais uma vez o sentimento de culpa por estar conivente com algo de errado
Ele já está a 2 anos desempregado, e perdeu o último emprego justamente porque faltava serviço ou chegava tarde por causa do maldito vício. E para ajudá-lo ( mais uma vez ) a se reerguer profissionalmente, fiz um emprestimo de R$ 1.000,00 para ele comprar mercadorias para revender. E adivinha? Ele pegou o dinheiro na segunda feira às 8 horas da manhã e só chegou em casa às 10 horas de terça. E até hoje eu não vi as mercadorias....Para mim isso foi o fim. Decidi entrar com o pedido de divórcio ( vai ter que ser litigioso, pois ele não aceita)
Eu o amo muito, mas eu não aguento mais essa vida, as atitudes dele, das noites sozinhas, das pessoas batendo à porta cobrando, do telefone tocando também para cobrar. É muita humilhação. Cansei de ouvir que essa é a ultima vez, que ele vai mudar. Foram 6 anos dando chance....uma atrás da outra....
E hoje descobri que SOU UMA CO DEPENDENTE. Fui a uma psicóloga e ela me disse isso e eu nunca tinha ouvido falar nessa expressão, ela me pediu para eu procurar na internet porque iria me ajudar a me fortalecer, principalmente na decisão que tomei e foi assim que eu conheci você, o seu livro, que aliás ainda não li, mas já vou providenciar a compra, porque percebi que tem tudo a ver comigo.
Impressionante que tudo que li se enquadra perfeitamente comigo....Todas as matérias que pesquisei sobre co dependência. Eu fiquei doente e nem percebi. Eu era doente e nem sabia. Mas a partir de agora eu já estou fazendo tratamento porque quero ser curada, embora não hava cura e sim recuperação e tambem ja vou levar minha filha tambem porque nao quero que essa maldita doença atinja esse anjinho que Deus colocou em nossas vidas.
Hoje ele viajou com nossa filha para a casa dos pais dele ( os meus já são falecidos ) e eu fiquei "sozinha" aqui em casa, me deu uma crise de choro, me bateu uma tristeza e um desespero de pensar em como vai ser depois que ele for realmente embora de casa.....Deu vontade de retroceder, de desistir...... Mas eu não posso, não quero mais alimentar o vicio dele, eu quero e preciso cuidar de mim, da minha vida....E lendo o seu blog percebi que se eu insistir em continuar casada com ele, vivendo na mesma casa, vou continuar alimentando o vicio dele e retardando talvez quem sabe, um tratamento para ele.
Provavelmente ele até hoje não procurou ajuda, não admite que está doente porque eu sou a galinha dos ovos de ouro dele...pois tenho um bom emprego, ganho um salário razoável e pago todas as contas da nossa casa ( desde o supermercado até o transporte escolar da nossa filha ). Para ele é muito fácil estar casado comigo e ao mesmo tempo sustentar o vício. Mas essa vai ser a maior prova de amor que eu posso dar para ele. Em nome desse amor preciso urgentemente me divorciar dele.....Assim, ou ele toma uma atitude para se livrar das drogas, para se curar, largar o vício, reconstruir sua vida e ser feliz ou ele se afunda de vez, pois sabemos que quem é adicto, é homem para pouco tempo, ou morre ou vai preso.
O problema é que ele nao quer sair de casa. Ele se faz de vitima alegando que nao tem para onde ir. Claro que tem, a casa dos pais dele, mas para lá ele nao quer ir. E para complicar ainda quer dividir os bens ( que dele nao tem nada porque eu ja tinha o apartamento e o carro antes de me casar com ele ) Mesmo ele nao tendo direito eu ate pagaria o preço para me livrar dele logo, mas sabemos que independente da quantia que eu for dar ele vai gastar tudo com a maldita da cocaina.
E aí amiga, me ajuda - sigo em frente com o divorcio ou fico ao lado dele para ver o fim dessa história???? Preciso com urgência decidir porque um dia eu tambem quero dizer VALEU A PENA.
Mi, minha querida Mi, você é forte e guerreira, está no caminho da sua recuperação, saiba que você só fará bem para ele se você estiver bem e no momento você estar bem é prioridade, certo? Não tome nenhuma decisão sem estar bem com você mesma, ambos precisam de recuperação...
Conte comigo, conte com todas nós.
Estamos juntas!
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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segunda-feira, 26 de março de 2012
Novo Video Book
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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22:13
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quinta-feira, 22 de março de 2012
O Víctor nasceu!!!
Boa noite queridos!!!
Acabei de abrir meu facebook e li um comentário da nossa amada Polyana!!!
O Víctor nasceu!!!!
Ele nasceu no dia 19 às 18:05, com 51 cm e 3,370 kg!!!
Ela me pediu para avisá-los, então, vamos deixar aqui nossos melhores sentimentos ao pequeno e vitorioso Víctor...
Esse anjinho chegou em boa hora, para trazer harmonia, alegria, força, união e muita luz para a família da nossa querida Poly, que todas as bençãos possam acompanhar a chegada desse anjo e por toda a sua vida!!!
Estamos aqui, todos juntos, desejando à você amada Poly tudo o que há de melhor!!!
Amamos você, não é mesmo pessoal???
Estamos juntas, sempre!
Beijos
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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20:02
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quarta-feira, 21 de março de 2012
Desapego, descondicionando!
Uma das grandes dificuldades da vida, é conseguirmos praticar o tal DESAPEGO, eu, particularmente tenho sim uma grande dificuldade em praticar, até mesmo com as coisas mínimas, com alguns objetos "bestas" que já não me servem mais. Sou assim desde pequena e isso se reflete em toda a minha vida, até hoje. Tento me vigiar, me policiar e me manter na linha do caminho do meio, para não pender para nenhum dos extremos, mas, confesso que é algo difícil.
Na verdade, ainda sou uma pessoa condicionada e acho que um dos grandes desafios da minha vida é quebrar esse condicionamento.
Sou condicionada ao apego, condicionada a sensações e emoções vivenciadas no decorrer da minha existência e trabalho para melhorar isso, trabalho o desapego dentro de mim, o desapego da dor, da memória da dor e tento substituir pela memória da alegria.
Eu não tenho um método eficaz, uma teoria escrita ou um manual de sobrevivência, o que tenho é a minha experiência e isso já me basta para me fazer querer sair da zona de conforto e enfrentar minhas limitações, acredito que esse é o primeiro passo, é começar a enfrentar essas verdades, é ter consciência de que posso mudar qualquer situação, desde que eu queira de verdade.
Entretanto, não é um trabalho fácil, para isso é necessário desconstruir algumas situações que se formaram negativamente dentro de mim, imagens negativas a meu respeito e a respeito da minha vida e após isso, aceitar que sou responsável por aquilo que vivo e vivencio.
A verdade é que se não dermos o primeiro passo, o medo de sofrer nos levará à uma inércia sem fim.
Acredito que quando decidimos mudar de hábitos, desapegar de situações limitantes e buscar a serenidade diária em nossas vidas, o Universo nos retribui de forma justa e generosa, colocando em nossas vidas pessoas e situações que nos ajudarão a seguir em frente.
A força de vontade e a determinação é o que me move em minha jornada, é o que me permite evoluir.
Quando passei a aceitar o meu passado, quando deixei de querer escondê-lo, de esquecê-lo, o Universo me retribuiu de forma generosa, me mostrando que eu estava no caminho certo e me fez perceber que a vida não é algo linear, certo, preordenado, ela tem altos e baixos, vira em curvas, pega atalhos e desvios, mas, sempre acaba voltando para a estrada principal, que é a estrada que "escolhemos" seguir, mesmo que inconscientemente.
Sair desse condicionamento é aceitar que mesmo que você tenha vivido a mesma situação milhares de vezes, você pode no momento em que decidir, sair dela.
E o que explica o fato de muitas vezes tentarmos mudar o caminho e em vão, acabamos voltando para o ponto de partida? É simples, procuramos de uma certa forma, situações que nos tragam mais conforto e exigem menos resistência da nossa parte, e com isso, tendemos a seguir o curso mais fácil e o nosso condicionamento nos leva a seguir a mesma rota, repetindo o ciclo.
Ter consciência de que somos responsáveis por cada passo que damos, ter consciência de que cada ação nossa nos leva à uma reação, nos ajuda e desbloquear nossos traumas e assim, nos descondicionarmos.
Faça o teste, comece a se descondicionar, comece praticando o desapego, de coisas mínimas que seja, mas comece, mude o caminho, mude a sequência da sua rotina, mude a ordem das coisas, no começo você vai se incomodar, até se irritar talvez e essa é a prova de que está dando certo, de que você está enfrentando de frente seus limites e quebrando seu congelamento, seu condicionamento.
Comece hoje, comece agora!!!
Só por hoje, vou fazer algo que me faça sair da rotina e me tire do meu condicionamento, seja ele emocional ou não. Só por hoje, serei eu quem vai escolher como será o meu dia!
Estamos juntas!
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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21:29
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segunda-feira, 12 de março de 2012
E por que deveria?
E por que deveria?
Pergunta intrigante e a uso com vocês, com nós, com todos.
Recebo vários e-mails e comentários de pessoas me elogiando, elogiando o fato de eu ainda me importar com o meu ex-namorado dependente químico e quase sempre depois do elogio, vem a pergunta: "E o seu marido, o que acha disso?" "Ele não sente ciúmes?" e sempre antes de responder me pergunto: E por que deveria?
Pois é, me pergunto por que as pessoas acham que meu marido deveria sentir ciúmes por eu ainda (esse ainda será por enquanto eu viver) me importar com o meu ex? Ele deveria sentir ciúmes por eu me importar com um ser humano? Deveria se importar por eu querer bem alguém que fez parte do que sou hoje? Deveria ficar bravo por eu escrever com carinho sobre alguém por quem eu escolhi descer ao inferno para ajudar?
Não, isso não tá certo. Ele não deveria e ele não tem.
Entendem o que quero dizer? Será que nossos valores estão invertidos? Não sei que não estão, pelo menos não para nós Cos em recuperação, que sabemos o que é querer ver alguém que gostamos se livrar desse vício, mas, para quem está de fora, é algo surreal alguém querer tão bem assim outro alguém, principalmente se tratando de um ex.
Mas, preciso dizer, eu quero, por tudo o que é mais sagrado, ver a recuperação do meu ex, quero vê-lo bem, feliz, limpo, recomeçando, dando um passo de cada vez, quero vê-lo sentindo alegria de viver novamente, mas, isso não tem nada a ver com amor, não na forma como pensamos quando falamos nessa palavra no primeiro instante.
O amor que hoje sinto por ele, o meu anjo caído, é um amor pelo ser humano que eu conheci nele, é por quem ele foi e espero que volte a ser, é pela essência desse ser humano, é pela beleza interior dele que hoje se encontra camuflada, é pela a alma dele.
Como o meu marido, pessoa que me conheceu adoecida, pessoa que aguentou meus altos e baixos, minhas chantagens, minhas manipulações e tudo mais, pode sentir ciúmes ou se incomodar por sua esposa querer ver o milagre da recuperação em alguém que tanto a fez sofrer e a fez feliz?
Jamais, ele jamais sentiu ou sentirá, ele entende esse sentimento, ele entende que tal sentimento faz parte da minha recuperação. Eu poderia estar destruída hoje, poderia ter permitido que toda a vivência que tive aos meus dezoito anos, me transformasse em alguém muito diferente do que sou hoje, mas, se isso não aconteceu é porque esse mesmo sentimento me permitiu me livrar de toda e qualquer culpa e isso me deixou leve para amar novamente, esse sentimento me livrou da raiva e isso fez com que eu transformasse cada situação em que ele, o anjo, me magoou, em aprendizado, esse sentimento me libertou das minhas dúvidas que me consumiam, quando eu indagava ao Universo o motivo de eu estar passando por tudo aquilo, as respostas vieram através desse sentimento.
Então, como alguém pode ter ciúmes por sua(eu) parceira (o) ter se tornado alguém melhor por ter conseguido transformar a DOR em AMOR, amor de verdade, amor de ser humano para ser humano? Não dá não é mesmo?
Então, quando alguém me faz essa pergunta, eu me pergunto: E por que ele deveria? E logo a resposta me vem.
Ele não deveria e não tem, e sou grata por isso, por ele perceber que a mulher que ele ama hoje, é consequência desse passado que ela faz questão de não esquecer, pois, se ela for capaz de esquecer, ela não será a mesma...
Boa semana para nós, que não tenhamos medo de querer bem um ser humano, principalmente se esse ser humano fez ou faz parte de quem somos hoje!!!
Pergunta intrigante e a uso com vocês, com nós, com todos.
Recebo vários e-mails e comentários de pessoas me elogiando, elogiando o fato de eu ainda me importar com o meu ex-namorado dependente químico e quase sempre depois do elogio, vem a pergunta: "E o seu marido, o que acha disso?" "Ele não sente ciúmes?" e sempre antes de responder me pergunto: E por que deveria?
Pois é, me pergunto por que as pessoas acham que meu marido deveria sentir ciúmes por eu ainda (esse ainda será por enquanto eu viver) me importar com o meu ex? Ele deveria sentir ciúmes por eu me importar com um ser humano? Deveria se importar por eu querer bem alguém que fez parte do que sou hoje? Deveria ficar bravo por eu escrever com carinho sobre alguém por quem eu escolhi descer ao inferno para ajudar?
Não, isso não tá certo. Ele não deveria e ele não tem.
Entendem o que quero dizer? Será que nossos valores estão invertidos? Não sei que não estão, pelo menos não para nós Cos em recuperação, que sabemos o que é querer ver alguém que gostamos se livrar desse vício, mas, para quem está de fora, é algo surreal alguém querer tão bem assim outro alguém, principalmente se tratando de um ex.
Mas, preciso dizer, eu quero, por tudo o que é mais sagrado, ver a recuperação do meu ex, quero vê-lo bem, feliz, limpo, recomeçando, dando um passo de cada vez, quero vê-lo sentindo alegria de viver novamente, mas, isso não tem nada a ver com amor, não na forma como pensamos quando falamos nessa palavra no primeiro instante.
O amor que hoje sinto por ele, o meu anjo caído, é um amor pelo ser humano que eu conheci nele, é por quem ele foi e espero que volte a ser, é pela essência desse ser humano, é pela beleza interior dele que hoje se encontra camuflada, é pela a alma dele.
Como o meu marido, pessoa que me conheceu adoecida, pessoa que aguentou meus altos e baixos, minhas chantagens, minhas manipulações e tudo mais, pode sentir ciúmes ou se incomodar por sua esposa querer ver o milagre da recuperação em alguém que tanto a fez sofrer e a fez feliz?
Jamais, ele jamais sentiu ou sentirá, ele entende esse sentimento, ele entende que tal sentimento faz parte da minha recuperação. Eu poderia estar destruída hoje, poderia ter permitido que toda a vivência que tive aos meus dezoito anos, me transformasse em alguém muito diferente do que sou hoje, mas, se isso não aconteceu é porque esse mesmo sentimento me permitiu me livrar de toda e qualquer culpa e isso me deixou leve para amar novamente, esse sentimento me livrou da raiva e isso fez com que eu transformasse cada situação em que ele, o anjo, me magoou, em aprendizado, esse sentimento me libertou das minhas dúvidas que me consumiam, quando eu indagava ao Universo o motivo de eu estar passando por tudo aquilo, as respostas vieram através desse sentimento.
Então, como alguém pode ter ciúmes por sua(eu) parceira (o) ter se tornado alguém melhor por ter conseguido transformar a DOR em AMOR, amor de verdade, amor de ser humano para ser humano? Não dá não é mesmo?
Então, quando alguém me faz essa pergunta, eu me pergunto: E por que ele deveria? E logo a resposta me vem.
Ele não deveria e não tem, e sou grata por isso, por ele perceber que a mulher que ele ama hoje, é consequência desse passado que ela faz questão de não esquecer, pois, se ela for capaz de esquecer, ela não será a mesma...
Boa semana para nós, que não tenhamos medo de querer bem um ser humano, principalmente se esse ser humano fez ou faz parte de quem somos hoje!!!
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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Desabafos
quarta-feira, 7 de março de 2012
Notícias sobre a Ibogaína!
Olá pessoas!!! Espero que vocês estejam bem!!!
Vou falar novamente sobre a Ibogaína, dando continuidade aos posts já existentes, é que recentemente tive mais uma confirmação positiva a respeito do tratamento realizado com essa substância.
No final de Janeiro, recebi o e-mail de um psicólogo, ele começou o e-mail dizendo que está fazendo a manografia da pós dele que fala dobre dependência química e transtornos compulsivos e como tema, ele fala sobre a Ibogaína e pesquisando na internet a respeito dela, acabou "caindo" em meu blog.
Ele me pediu informações sobre o tratamento e os médicos, como eu já expliquei nas postagens anteriores, não tenho a intenção de fazer propaganda, apenas repasso o que achei interessante, e quando contactei os médicos responsáveis pelo tratamento, senti muita seriedade no assunto e por isso, quando alguém me pede o contato deles, passo sem nenhum problema.
Mas então, voltando a falar do Psicólogo, eu respondi o e-mail dele com todos os dados da clínica e do médico e logo em seguida ele me respondeu dizendo que eu não ia acreditar, mas que o médico era da mesma cidade que ele, quando passei o nome e sobrenome, ele certificou que era a mesma pessoa e que estava super feliz, pois iria contactá-lo para obter informações a respeito do tratamento.
Enfim, trocamos vários e-mails, ele me escreveu super feliz quando conseguiu agendar com o médico e depois me escreveu dizendo que ele havia sido convidado a participar de uma "aplicação", imaginem né, não sei quem estava mais ansioso, ele ou eu!!!
Alguns dias depois ele me deixou um recado de que havia participado da internação e que iria me contar tudo, eu quase surtei, no bom sentido é claro, pode parecer algo bobo, mas, para mim, é algo maravilhoso, quanto mais eu souber a respeito dessa substância, mais esperanças eu tenho de que em um futuro próximo se torne uma forma de tratamento aceita e respeitada.
Em seu e-mail, ele conta que participou da internação de 3 pacientes, todos do sexo masculino, de idade entre 19 anos e 31, ele conta que todos, antes de virem para SP, passaram pelo processo de internação necessário, com acompanhamento psicológico e tudo mais (como já expliquei um pouco nas postagens anteriores sobre o tratamento), em seu e-mail ele me conta a respeito das conversas que teve com os pacientes, a história de cada, que no fim, acaba sendo a mesma, pessoas do bem que se tornam escravos da droga.
A parte mais interessante é quando ele começa a falar dos relatos dos pacientes após a aplicação da substância, que os 3 falaram praticamente a mesma coisa, sem terem tido contato entre eles, que passa uma espécie de um filme na cabeça deles, de tudo o que fizeram, lembram de situações inclusive da infância, e é nesse momento, em que esse filme é "rodado" é que eles vão se dando conta e avaliando os seus atos, na sequência, o sintoma de repúdio, de nojo, eles vão se sentindo enojados de seus próprios atos, relaaram também que a audição e a visão ficam muito sensíveis, que qualquer barulho, se torna algo gigantesco em suas cabeças.
O Psicólogo fala também que os pacientes relataram a falta de apetite após a ingestão da substância, o corpo passa um bom tempo adormecido, quando a substância é aplicada, praticamente somente a "cabeça" fica acordada, o resto do corpo todo dorme.
Um dos pacientes, chegou a dizer para ele, que estava com medo do novo, da vida nova que ele iria ter, mas, que estava motivado com a mudança. Após a aplicação, quando são liberados, os pacientes voltam para a clínica para darem continuidade no acompanhamento psicológico por mais 15 dias e depois disso, ainda passam por um processo de uma espécie de "internação" em casa com os pais, detalhe, os pais são preparados para isso e todos tem que continuar com o acompanhamento na clinica semanalmente.
Ele, o Psicólogo, disse que o que mais chamou a atenção dele é que os 3 disseram a mesma coisa em relação a Brisa, a descreveram da mesma forma, que os 3 a sentiram. O rapaz mais jovem, chegou a vomitar durante a tal nóia, que é quando eles estão sob o efeito da substância. E outra coisa, ele explicou que essa nóia, dura o dia todo, o paciente vai voltando, mas mesmo assim, continua tendo visões e etc.
Depois de ler o e-mail dele, respondi fazendo várias perguntas, é claro e ele prontamente me respondeu, na verdade, estamos em constante contato, ele diz que teve sorte em ter me conhecido, por eu ter ajudado-o com o contato do médico, mas, eu também tenho que agradecer, ter o relato de alguém imparcial que participou do tratamento é muito importante para mim, estou bem confiante em relação à esse tratamento.
Em respostas as minhas perguntas, ele explicou que a Ibogaína tira a abstinência do organismo, limpa e tira a vontade, mas, que é claro que o que vai manter ele limpo é dar continuidade no tratamento, mudando hábitos, companhias e o que já sabemos. Muito se fala na importância da família nesse processo, já sabemos disso não mesmo?
Ele me explicou como funciona o processo de importação da substância, que é tudo muito rígido e regulamentado, tudo muito criterioso, disse também sobre o sentimento de culpa que os 3 relataram, que queriam desesperadamente que seus familiares, esposa, namoradas, estivessem lá, naquele momento para pedirem desculpas por tudo o que fizeram.
Bom, ele vai participar de mais aplicações e quando o seu TCC estiver pronto, vai me mandar uma cópia, eu vou mantendo vocês informados, acho que é algo que podemos pelo menos desejar que no futuro se torne de fato um tratamento e que seja acessível à todos.
As minhas considerações gerais a respeito da Ibogaía.
Por tudo o que já li a respeito, pelo o meu primeiro contato com um DQ em recuperação que fez uso da substância e hoje está muito bem, com uma excelente profissão e tudo mais, e com o relato desse psicólogo, eu acredito e dou crédito sim ao tratamento. Se sabemos que a maconha, a coca entre outras, são capazes de desencadear várias reações psicológicas e físicas, podemos conceber que essa outra "droga", a ibogaína, é capaz sim de atuar el áreas do sistema nervoso que ajudam na recuperação do dependente.
Um ótimo resto de semana para todos nós!!!
Vou falar novamente sobre a Ibogaína, dando continuidade aos posts já existentes, é que recentemente tive mais uma confirmação positiva a respeito do tratamento realizado com essa substância.
No final de Janeiro, recebi o e-mail de um psicólogo, ele começou o e-mail dizendo que está fazendo a manografia da pós dele que fala dobre dependência química e transtornos compulsivos e como tema, ele fala sobre a Ibogaína e pesquisando na internet a respeito dela, acabou "caindo" em meu blog.
Ele me pediu informações sobre o tratamento e os médicos, como eu já expliquei nas postagens anteriores, não tenho a intenção de fazer propaganda, apenas repasso o que achei interessante, e quando contactei os médicos responsáveis pelo tratamento, senti muita seriedade no assunto e por isso, quando alguém me pede o contato deles, passo sem nenhum problema.
Mas então, voltando a falar do Psicólogo, eu respondi o e-mail dele com todos os dados da clínica e do médico e logo em seguida ele me respondeu dizendo que eu não ia acreditar, mas que o médico era da mesma cidade que ele, quando passei o nome e sobrenome, ele certificou que era a mesma pessoa e que estava super feliz, pois iria contactá-lo para obter informações a respeito do tratamento.
Enfim, trocamos vários e-mails, ele me escreveu super feliz quando conseguiu agendar com o médico e depois me escreveu dizendo que ele havia sido convidado a participar de uma "aplicação", imaginem né, não sei quem estava mais ansioso, ele ou eu!!!
Alguns dias depois ele me deixou um recado de que havia participado da internação e que iria me contar tudo, eu quase surtei, no bom sentido é claro, pode parecer algo bobo, mas, para mim, é algo maravilhoso, quanto mais eu souber a respeito dessa substância, mais esperanças eu tenho de que em um futuro próximo se torne uma forma de tratamento aceita e respeitada.
Em seu e-mail, ele conta que participou da internação de 3 pacientes, todos do sexo masculino, de idade entre 19 anos e 31, ele conta que todos, antes de virem para SP, passaram pelo processo de internação necessário, com acompanhamento psicológico e tudo mais (como já expliquei um pouco nas postagens anteriores sobre o tratamento), em seu e-mail ele me conta a respeito das conversas que teve com os pacientes, a história de cada, que no fim, acaba sendo a mesma, pessoas do bem que se tornam escravos da droga.
A parte mais interessante é quando ele começa a falar dos relatos dos pacientes após a aplicação da substância, que os 3 falaram praticamente a mesma coisa, sem terem tido contato entre eles, que passa uma espécie de um filme na cabeça deles, de tudo o que fizeram, lembram de situações inclusive da infância, e é nesse momento, em que esse filme é "rodado" é que eles vão se dando conta e avaliando os seus atos, na sequência, o sintoma de repúdio, de nojo, eles vão se sentindo enojados de seus próprios atos, relaaram também que a audição e a visão ficam muito sensíveis, que qualquer barulho, se torna algo gigantesco em suas cabeças.
O Psicólogo fala também que os pacientes relataram a falta de apetite após a ingestão da substância, o corpo passa um bom tempo adormecido, quando a substância é aplicada, praticamente somente a "cabeça" fica acordada, o resto do corpo todo dorme.
Um dos pacientes, chegou a dizer para ele, que estava com medo do novo, da vida nova que ele iria ter, mas, que estava motivado com a mudança. Após a aplicação, quando são liberados, os pacientes voltam para a clínica para darem continuidade no acompanhamento psicológico por mais 15 dias e depois disso, ainda passam por um processo de uma espécie de "internação" em casa com os pais, detalhe, os pais são preparados para isso e todos tem que continuar com o acompanhamento na clinica semanalmente.
Ele, o Psicólogo, disse que o que mais chamou a atenção dele é que os 3 disseram a mesma coisa em relação a Brisa, a descreveram da mesma forma, que os 3 a sentiram. O rapaz mais jovem, chegou a vomitar durante a tal nóia, que é quando eles estão sob o efeito da substância. E outra coisa, ele explicou que essa nóia, dura o dia todo, o paciente vai voltando, mas mesmo assim, continua tendo visões e etc.
Depois de ler o e-mail dele, respondi fazendo várias perguntas, é claro e ele prontamente me respondeu, na verdade, estamos em constante contato, ele diz que teve sorte em ter me conhecido, por eu ter ajudado-o com o contato do médico, mas, eu também tenho que agradecer, ter o relato de alguém imparcial que participou do tratamento é muito importante para mim, estou bem confiante em relação à esse tratamento.
Em respostas as minhas perguntas, ele explicou que a Ibogaína tira a abstinência do organismo, limpa e tira a vontade, mas, que é claro que o que vai manter ele limpo é dar continuidade no tratamento, mudando hábitos, companhias e o que já sabemos. Muito se fala na importância da família nesse processo, já sabemos disso não mesmo?
Ele me explicou como funciona o processo de importação da substância, que é tudo muito rígido e regulamentado, tudo muito criterioso, disse também sobre o sentimento de culpa que os 3 relataram, que queriam desesperadamente que seus familiares, esposa, namoradas, estivessem lá, naquele momento para pedirem desculpas por tudo o que fizeram.
Bom, ele vai participar de mais aplicações e quando o seu TCC estiver pronto, vai me mandar uma cópia, eu vou mantendo vocês informados, acho que é algo que podemos pelo menos desejar que no futuro se torne de fato um tratamento e que seja acessível à todos.
As minhas considerações gerais a respeito da Ibogaía.
Por tudo o que já li a respeito, pelo o meu primeiro contato com um DQ em recuperação que fez uso da substância e hoje está muito bem, com uma excelente profissão e tudo mais, e com o relato desse psicólogo, eu acredito e dou crédito sim ao tratamento. Se sabemos que a maconha, a coca entre outras, são capazes de desencadear várias reações psicológicas e físicas, podemos conceber que essa outra "droga", a ibogaína, é capaz sim de atuar el áreas do sistema nervoso que ajudam na recuperação do dependente.
Um ótimo resto de semana para todos nós!!!
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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Ibogaína
sábado, 3 de março de 2012
Hoje, aniversário de um Anjo!
Hoje dia 03 de Março, eu escrevo para dizer no blog, aquilo o que eu gostaria de dizer pessoalmente à alguém muito especial.
Hoje, dia 03 de Março é o aniversário do Anjo Gabriel e hoje, eu não sei onde ele está, não sei como está e se está, mas, deixo aqui palavras que saíram do meu coração, palavras sinceras e verdadeiras que representam os meus sentimentos perante a esse anjo ainda caído.
Eu acredito no que dizem que fazer aniversário é iniciar uma nova fase, um novo ciclo, aniversariar é tão importante quanto comemorar a virada do ano, naquele momento em que o relógio soa meia noite e nós paramos tudo por alguns minutos para agradecer e para pedir. Pois é, eu valorizo a data de aniversário da mesma forma e é com essa crença que eu elevo meus pensamentos para o céu, para o meu Poder Superior e peço gentilmente que ele abençoe o caminho daquele que será eternamente meu anjo.
É com essa crença que eu desejo à você Anjo, não importa onde esteja, que comece hoje um novo ciclo em sua vida, que você renasça das cinzas assim como a Fênix, assim como eu renasci.Que o seu caminho seja iluminado, que você consiga enxergar a luz e que essa luz te guie nessa nova jornada.
Essa é a minha vontade, o meu desejo, a minha intenção e eu declaro essa vontade realizada, eu creio no meu Poder Superior e sei que ele já está providenciando a sua recuperação, mas, eu preciso Anjo, eu realmente preciso que você também creia que é possível.
Eu acredito em milagres, você tem todos os motivos para também acreditar, você já se recuperou uma vez, já saiu do seu fundo do poço uma vez, quando eu o conheci, você estava há mais de dois anos em sua recuperação e esse milagre vai acontecer novamente, não tenho medo de me frustrar, porque eu sei que vai!!!
"É só uma questão de tempo, eu sei que esse Anjo encontrará o seu caminho, seguindo a luz que vem do Céu, seguindo a Ordem Divina de que ele veio à Terra para ser feliz e não para sofrer.
Eu conheci um Anjo e por tudo o que vivi, digo que Valeu a Pena"
Hoje, você começa uma novo ciclo Anjo, espero que hoje, algo comece a mudar dentro de você.
Fico aqui, desejando com todo o meu coração, em nome de tudo o que vivemos, que você se RECUPERE.
Feliz aniversário!!!
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GIULLIANA FISCHER FATIGATTI
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