segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Quando acreditamos no impossível...


Olá pessoas, antes de mais nada, desculpa pela minha ausência temporária...

Tenho trabalhado demais, saído tarde do trabalho e quando chego em casa, parece que ando meio travada para escrever, sem coragem, sei lá...

As idéias aparecem e somem rápido demais, mas, acho que é normal, são momentos... Só preciso focar, é isso...

Bom, eu vi em uma postagem no Facebook essa foto ao lado, a imagem por si só já foi capaz de me emocionar, mas, ao ler a frase escrita sobre ela, se tornou impossível segurar as lágrimas que vieram juntamente com as lembranças.


Acho que independente da religião, aliás, no livro eu falo sobre a minha espiritualidade, a minha forma de ver a religião, onde hoje eu creio em Deus e acho válida quase todas as religiões, acredito que elas nos levam para o mesmo lugar, para Deus, Alá, Brahmã, Poder Superior e quanto ao Salmo 91, é um salmo que gosto muito, ele me acompanhou durante toda a minha jornada, quando a minha fé em Deus, no Poder Superior foi testada e toda noite quando o Gabriel sumia, eu me trancava em meu quarto, e a primeira oração que eu fazia, a primeira prece, era o Salmo 91, lembro-me da sensação reconfortante que eu sentia sempre ao terminar de rezar, lembro-me como se fosse hoje da sensação de serenidade que eu sentia, era como se após rezar, eu tivesse certeza de que Deus estava me ouvindo e ia providenciar o retorno do Gabriel, sã e salvo.

E isso de fato acontecia, mesmo após dias de sumiço, sem notícias, algo sempre me dizia que ele ia voltar e ele voltava.

É como se a minha fé fosse crescendo na medida em que o desespero crescia e era como se o Universo, Deus, o Poder Superior encontrasse uma forma de me acalmar e me dar forças.

Não frequento Igrejas, sou católica de berço, cresci em um colégio de freiras, onde se rezava em francês e inglês todos os dias, cresci me confessando desde os 11 anos mais ou menos, mas, isso não foi imperativo para que eu achasse que somente a minha religião era a certa, busquei respostas em várias outras, não por achar que a minha não tinha respostar, mas, por achar que cada uma das religiões tem a sua visão da mesma situação e me inclinar a buscar tais respostas, foi o que me ajudou a entender de diversas formas tudo o que vivi. O que quero dizer é que acho que não importa qual é a sua religião, o que importa é a nossa fé, a nossa crença em Algo que não podemos ver, é acreditar no impossível e saber que quando acreditamos no impossível, ele se torna possível.

É curioso o que vou dizer, mas, às vezes, quando "algum desvio" no rio da minha vida aparece, quando uma "curva" inesperada aparece em meu caminho e eu me sinto um pouco desesperada, eu busco dentro de mim aquela garota de 18 anos que conheceu o inferno na terra e que encontrou forças para não desistir, eu procuro me lembrar daquela fé inabalável que eu sentia e tento trazer para a minha vida atual a mesma fé.

Acho que eu nunca tive tanta fé em Deus, no PS como naquela época e ter tido a minha fé testada e sentir que passei no teste é mais um motivo para eu dizer que Valeu a Pena!

Eu conheci o verdadeiro significado da palavra acreditar e hoje, sempre que algo me tira do meu eixo, busco   uma forma de me conectar com aquela garota forte e faço isso, rezando o Salmo 91, é a minha forma de me conectar com minha fé.

Não importa qual é a sua crença, o importante é acreditar!

Boas 24 horas!

5 comentários:

  1. Saudades demais de ti, garota! Some não... :(
    Estou levando o teu livro pra ti, no Encontro, pode ser?
    Pois é, Giulli, a fé é essencial. E, por vezes, nos momentos de dor, nos aproximamos mais de Deus. Muitos dizem pra mim: "você é forte", mas muitas vezes essa força vem de uma noite inteira de conversa com Deus. Ele sempre esteve ao meu lado, e tenho certeza que guardando ao meu esposo também, assim como ao Gabriel.
    Beijos, amiga!!!

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  2. concordo en genero numero e grau...pra mim não importa a religião todas tem algo a nos ensinar...tirando o pouquinho do bom de tudo nesse mundo nos tornamos pessoas melhores...e a fé..não tem denominação...Ala, Deus, Buda, brahmâ....a fé..é simplesmente a fé...esperança de que vai dar certo..o que ou como não sabemos mais acreditamos...bjus e some mais naum..tu é outra que to doida pra dar um abraço bem forte nesse nosso encontro...bjuuu

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  3. É uma verdade!
    A fé é importante em qualquer situação, independente da religião.

    Não gosto de falar de religião, gosto de falar de Deus, pois ele é Soberano em qualquer crença.
    Todo mundo sabe, conhece a Deus, mesmo que seja de ouvir falar.

    E também confesso, que com a adicção do amado, aprendi a confiar em Deus!
    Uma loucura como situações difíceis recuperam nossa fé de maneira rápida.

    O importante é tê-la e se possível sempre praticá-la!

    Beijoooooos

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  4. Oi Giulli querida ! A fé move montanhas,concordo com o que vc disse, independente da religião, buscar a Deus, buscar força em Deus é tudo, me juda muito tbm, nos momentos de afliçao busco força em Deus e nos momentos de alegria agradeço a Deus !

    Acreditar no PS nos renova a cada dia !! bjsssss

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  5. Depois que você descobre a espiritualidade a religião deixa de ser importante para dar lugar a sua relação pessoal com Deus.
    Descobri que meu PS, além de estar sempre aos domingos comigo na igreja ele me acompanha até nas horas em que eu não imaginava

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