Vocês já se pegaram em um momento de extrema felicidade e de repente sentiram um friozinho na barriga, uma sensação estranha junto com essa felicidade?
Isso tem nome e se chama MEDO, medo de ser feliz!
É um processo de autosabotagem, quando estamos felizes demais, começamos sem perceber, a procurar motivos para estragar essa felicidade, é como se tivéssemos sido programadas para esperar que algo ruim aconteça sempre que estamos bem, parece que aprendemos desde a infância de que temos que nos contentar com o fato de algo vai dar errado quando estamos bem.
Parece que nós mesmos nos julgamos não aptos e indignos de sermos felizes e de aproveitarmos esses momentos de felicidade e acreditem, nós, Codependentes, em recuperação ou não, temos uma tendência maior a nos autosabotarmos, afinal a codependência se desenvolveu em nossas vidas em um momento de sofrimento, de tristeza, onde a nossa auto-estima está abaixo de zero e parece que ser feliz é proibido para para as pessoas de baixa auto-estima e com isso, um ciclo começa a imperar, onde quanto mais baixa auto-estima, menos nos sentimos merecedoras de sermos felizes.
Por isso, quando estamos bem, quando estamos felizes, parece que estamos a espera do que vem depois e esse o que vem depois não precisa ser algo ruim e nem sempre o que vem depois desse momento de felicidade é ruim, então, o que fazemos? Nós criamos uma situação, buscamos motivos para nos entristecermos, buscamos desarmonia, buscamos tempestades, antecipamos as tempestades na verdade.
Precisamos quebrar a crença de que sempre após um momento feliz, tem um momento triste, porque enquanto não fizermos isso, estaremos sempre curtindo os momentos felizes com o friozinho na barriga, à espera do próximo momento, do momento triste.
Somos os principais responsáveis por nossas frustrações, temos o poder de nos auto-sabotar e isso é perigoso, pois, não nos damos a chance de sentirmos plenamente cada momento e posso ser sincera com vocês? Quando digo sentirmos plenamente cada momento, não estou dizendo em sentir plenamente só a alegria não, falo da dor também, porque se não completarmos o clico, seja da alegria ou da dor, não poderemos ir para o próximo ciclo.
Eu falo que até mesmo a dor precisa ser sentida em sua plenitude, para que assim, nos libertemos dela e nos tornemos resistentes à ela.
Em várias passagens do meu livro, em várias situações deixo claro como o medo de ser feliz estava presente em minha vida, em como eu estava acostumada a sofrer, como se eu fosse merecedora de tal sofrimento.
Eu estava tão acostumada com a dor, mas eu não a sentia plenamente, pois, eu havia chego no estágio em que eu não chorava mais e por isso eu a sentia pela metade e quando algo bom acontecia, eu me sentia vazia, pela metade. Era assim quando o Gabriel era internado por exemplo, toda vez que eu o internava em uma nova clínica, eu me sentia vazia, porque ao cair da noite, que quando ele "fugia" para usar, eu não tinha mais a preocupação de saber se ele ia fugir naquela noite ou não, porque ele estava internado e é assustador dizer isso, mas, eu estava tão acostumada com a dor que passei a sentir falta dela nos momentos de paz.
Entendem como constantemente estamos nos auto-sabotando?
Eu hoje sou consciente disso e tento me manter firme em meu propósito de sentir o que tiver que sentir e me preparar sempre para o melhor.
Por isso, meus queridos leitores, precisamos nos manter conscientes de que podemos ser felizes diariamente se assim o decidirmos!!!
Boas 24 horas!
Por isso, quando estamos bem, quando estamos felizes, parece que estamos a espera do que vem depois e esse o que vem depois não precisa ser algo ruim e nem sempre o que vem depois desse momento de felicidade é ruim, então, o que fazemos? Nós criamos uma situação, buscamos motivos para nos entristecermos, buscamos desarmonia, buscamos tempestades, antecipamos as tempestades na verdade.
Precisamos quebrar a crença de que sempre após um momento feliz, tem um momento triste, porque enquanto não fizermos isso, estaremos sempre curtindo os momentos felizes com o friozinho na barriga, à espera do próximo momento, do momento triste.
Somos os principais responsáveis por nossas frustrações, temos o poder de nos auto-sabotar e isso é perigoso, pois, não nos damos a chance de sentirmos plenamente cada momento e posso ser sincera com vocês? Quando digo sentirmos plenamente cada momento, não estou dizendo em sentir plenamente só a alegria não, falo da dor também, porque se não completarmos o clico, seja da alegria ou da dor, não poderemos ir para o próximo ciclo.
Eu falo que até mesmo a dor precisa ser sentida em sua plenitude, para que assim, nos libertemos dela e nos tornemos resistentes à ela.
Em várias passagens do meu livro, em várias situações deixo claro como o medo de ser feliz estava presente em minha vida, em como eu estava acostumada a sofrer, como se eu fosse merecedora de tal sofrimento.
Eu estava tão acostumada com a dor, mas eu não a sentia plenamente, pois, eu havia chego no estágio em que eu não chorava mais e por isso eu a sentia pela metade e quando algo bom acontecia, eu me sentia vazia, pela metade. Era assim quando o Gabriel era internado por exemplo, toda vez que eu o internava em uma nova clínica, eu me sentia vazia, porque ao cair da noite, que quando ele "fugia" para usar, eu não tinha mais a preocupação de saber se ele ia fugir naquela noite ou não, porque ele estava internado e é assustador dizer isso, mas, eu estava tão acostumada com a dor que passei a sentir falta dela nos momentos de paz.
Entendem como constantemente estamos nos auto-sabotando?
Eu hoje sou consciente disso e tento me manter firme em meu propósito de sentir o que tiver que sentir e me preparar sempre para o melhor.
Por isso, meus queridos leitores, precisamos nos manter conscientes de que podemos ser felizes diariamente se assim o decidirmos!!!
Boas 24 horas!
Amiga Giulli:
ResponderExcluirFaço minha as palavras do Jenner R no blog da Bia ( Permita-me repeti-las aqui )
“Procuramos tanto algo que se chama felicidade,
que nessa busca não percebemos quantas vezes
fomos felizes.
Queremos tanto o impossível que não percebemos
quanta coisa ainda é possível.
Sonhamos tanto com os melhores momentos,
que só percebemos quando já se foram.
Por isso viva somente o presente aproveitando
o máximo, todos os momentos felizes que te
acontecerem e dos tristes, guarde somente a
experiência que eles deixarem.
Porque as tristezas ...
deverão ser apenas intervalos entre as alegrias.”
Beijos
E não esqueça: Tamujuntas!!!
MI
Mi, adorei, que lindo, que reflexão, acho que fazemos isso muitas vezes ne, nos esquecemos realmente do que é ser feliz, esquecemos dos intervalos...
ResponderExcluirObrigada por isso!
Beijos
Giu, lindo texto.
ResponderExcluirE é verdade, sofrer vicia.
A paz e a alegria tronam-se um flash rápido da dor que está por vir..
Agente tem certeza que vai chorar de novo, que nada vai se resolver.
E esquece de ver o qntos motivos temos pra sorrir, todos os dias.
Tamujuntas.
Beijao.