tag:blogger.com,1999:blog-1900898303957102969.post6285437610473355441..comments2024-01-10T05:54:22.875-03:00Comments on Valeu a pena - A jornada de uma codependente: Internação à ForçaUnknownnoreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-1900898303957102969.post-23956123782297978122014-10-21T13:22:46.814-02:002014-10-21T13:22:46.814-02:00Descobrir a duas semanas que meu namorado usa drog...Descobrir a duas semanas que meu namorado usa drogas eu não sei o que fazer, não sei como chegar com ele pra conversar não sei se deixo ele ou não. ME AJUDAAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1900898303957102969.post-2130628009522290302011-07-30T18:01:56.348-03:002011-07-30T18:01:56.348-03:00Anônimo, suas colocações são de fato bem estrutura...Anônimo, suas colocações são de fato bem estruturadas, visto que trata-se de um assunto polêmico e que não pode jamais ser generalizado.<br />Falando primeiramente sobre o equilíbrio que você menciona, concordo plenamente, porém, a primeira coisa que o codependente perde ao saber da adicção do seu marido, namorado ou filho, é o equilíbrio, embora o codependente não faça uso de substância alguma que o tire da realidade, ele é de certa forma acometido por insanidades tais como o adicto, o medo, o desespero, o sentimento de fracasso e tudo mais, os levam a surtarem e com isso piorarem a situação que já é calamitosa.<br />Eu, particularmente não acho que seja viável a internação á força, não como meio de fuga do problema, eu acho necessário em questões onde o dependente corre risco de morte por exemplo, no alto de sua adicção, ele não tem condição de decidir sobre a sua vida e uma "intervenção" pode dar a ele o tempo que ele precise, mas, desde que, seja uma clínica de verdade, pois, o que acontece hoje é que vemos muiitas clínicas fajutas, sem nenhum programa de tratamento a ser seguido e tudo mais.<br />Falando novamente do codependente, eu como tal, posso te afirmar que somos de fato muitos responsáveis pela a melhora ou piora do adicto, e no caso de uma relação entre mãe e filho, o peso dessa relação, antes mesmo da adicção do filho, recaí consideravelmente sobre os atos do adicto, o que quero dizer que acredito que grandes motivos que levam o adicto a se drogarem está enraizado na família.<br />Obrigada por participar e dar a sua opinião, que foi muito bem escrita e acredito que o codependente precisa de tratamento tanto quanto o dependente.GIULLIANA FISCHER FATIGATTIhttps://www.blogger.com/profile/03485184364350100534noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1900898303957102969.post-55407996612220703222011-07-30T16:32:19.632-03:002011-07-30T16:32:19.632-03:00Vou comentar pois notei algumas colocações que me ...Vou comentar pois notei algumas colocações que me levaram a pensar no quanto erra uma pessoa desesperada e desejosa em ver seu familiar livre das drogas. É, realmente um drama terrível. Mas as pessoas não podem perder o equilíbrio e o que mais acontece é falta de equilíbrio, quando mais se precisa dele. A mãe que depõe comete, no meu entendimento, tantos erros (perdoáveis). Vejamos alguns:<br />"uma clínica de drogados" - essa expressão reflete o poder dos estigmas, além de preconceito; "chantagem emocional" parece-me um recurso desonesto, uma manobra burra, insensata; "Tentei ser carinhosa e dar todo amor. Como não deu certo, passei a ignorá-lo, desprezá-lo"... ela "tentou ser" ela não foi, porque não era nada do que tentou ser, foi mera figurante teatral. Depois revela inabilidade e torna-se "má", "distanciada"... Não tem sustentação emocional, ela gosta do "faz de conta", como se na vida fosse possível sobreviver blefando, como em um jogo de cartas.Ela apostou na vida do filho e acabou perdendo, porque ela, em si mesmo, era um blefe; "Eu realmente sentia que o tinha traído", enfim, é ré confessa. Ela retrata que é disfuncional e precisa de socorro, urgentemente, do contrário, na loucura codependente dela, vai acabar com a vida do filho. Sabe, existe um "start" é só dar a chance certa no momento certo. A recuperação nasce dentro da alma da pessoa que usa. Basicamente é isso. No mais, pessoas precisam de pessoas e o cara vai precisar de apoio e amor verdadeiro, nada de "tentar ser" o que não é. Que mulher louca!<br />A escrevente diz "internar os filhos à força em clínicas de desintoxicação", possivelmente vai coloca-lo em uma clínica que vai maltrata-lo e o cara vai sentir mais raiva, ainda. Um cego nunca pode guiar outro cego.<br />Há uma indagação inteligente sobre as internações involuntárias: a solução deve ser tão radical quanto o mal que o crack provoca"?<br />Sinceramente, o radicalismo não leva a nada. Eu gostaria de entender melhor a codependencia. Esse relato, desta pobre criatura, reflete uma doença e, outra coisa, eu fui descobrir a palavra adicção e o que era adicto depois da minha internação. Eu ouvia falarem as duas palavras, mas ficava com vergonha de perguntar. Depois me contaram que era uma doença "progressiva incurável e fatal", dai perdi a vergonha e perguntei ao terapeuta, assim meio às escondidas pra ninguém perceber minha ignorância sobre o assunto. As codependentes não falam coisas assim como bater no marido, dar solavancos... Eu me sentia tão consciente de que estava errando que me permitia deixar a mulher me bater, lascar minhas roupas, isso na rua. Eram cenas muito loucas e eu só pedia a ela paciência e quanto mais pedia mas ela ficava brava. Eu chamava ela de "mamãe" e, quando eu chegava em casa de mansinho, ia perguntando: - vai bater em mim, mamãe? Acho que ela caiu na real, depois recaiu na irrealidade. É uma espoleta que pipoca com a maior facilidade. Quando eu chegava com a "onda" baixa e ela estava dormindo eu ia bolinando ela e, ai, ela não reclamava. Só depois que eu acordasse é que ela iria reclamar. Pelo menos isso eu aprendi, mas dois loucos juntos é, como se diz na gíria: barril!<br />Que Deus ajude estas criaturas que convivem com esta doença. Eu me trato e ela não se trata. Agora que eu me consertei eu espero que ela encontre a paz (ela insiste em dizer que eu tirei a paz que ela tinha, na verdade, ela tentava aparentar que tinha e ai cai no mesmo terreno da dondoca que "tentava ser" e não era.Anonymousnoreply@blogger.com